A empresa do antigo presidente dos EUA é acusada de inflacionar o valor dos ativos com o intuito de defraudar os credores, numa batalha judicial já longa. Esta segunda-feira o juiz Arthur Engoron ordenou que Trump pague uma multa de 10 mil dólares [9.331 euros] por cada dia de desrespeito ao prazo dado por não entregar arquivos para a investigação sobre suas práticas comerciais para a investigação.

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Em 2019, a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, abriu um inquérito, e consequentemente uma investigação, perante as suspeitas de que, antes de assumir o cargo como presidente dos EUA, Trump teria inflacionado o valor dos seus ativos para fins fraudulentos.

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Letitia James, que foi eleita pelos democratas, disse que a sua investigação descobriu evidências de que a empresa de Donald Trump usou avaliações “fraudulentas ou enganosas” de ativos, como campos de golfe e arranha-céus, para obter empréstimos e benefícios fiscais.

Segundo a BBC, Trump perdeu o prazo que tinha até março para apresentar documentos sobre as suas práticas comerciais, o juiz considerou existirem “falhas repetidas” na entrega dos materiais solicitados, acusando agora o antigo presidente de “desacato civil”. “Sr. Trump, sei que leva o seu negócio a sério, e eu também levo o meu”, disse o juiz antes de emitir a decisão no tribunal de Manhattan.

O antigo presidente dos EUA tem lutado contra a procuradora-geral de Nova Iorque em tribunal por causa da investigação que esta conduz, e que ele considera uma “caça às bruxas” com motivações políticas.