O primeiro-ministro elogiou nesta quinta-feira a ação das autoridades luxemburguesas na promoção do português e para o bem-estar da comunidade portuguesa residente no Luxemburgo, país com o qual afirmou haver sintonia política.

Estas posições foram escritas por António Costa na sua conta na rede social Twiiter, depois de ter recebido em São Bento os grão-duques Henrique e Maria Teresa do Luxemburgo, no segundo e último dia de uma visita de Estado que estão a realizar em Portugal.

“Nunca esquecendo os portugueses no Luxemburgo, a maior comunidade estrangeira no país, saudei o empenho das autoridades luxemburguesas na promoção da língua portuguesa e no bem-estar da nossa diáspora”, salientou o líder do executivo.

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Na sua mensagem, António Costa referiu também que “nesta que é a sua segunda visita de Estado a Portugal” dos grão-duques do Luxemburgo, “foi um privilégio poder registar a sintonia de posições entre os dois países, na Europa e no mundo, e explorar possíveis caminhos de cooperação bilateral em áreas como a economia verde e azul e a transição digital”.

Na quarta-feira, no início da visita de Estado, o Presidente da República afirmou que Portugal e Luxemburgo estão “totalmente de acordo” na União Europeia e NATO, com “os mesmos pontos de vista” sobre a situação que se vive na Europa.

Portugal e Luxemburgo “totalmente de acordo” na UE e NATO, diz Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu “a forma como o Grão-Ducado do Luxemburgo soube acolher, compreender e integrar a comunidade portuguesa” e a propósito das relações bilaterais observou que “há mais vida para além da pandemia e há mais vida para além da guerra” na Ucrânia.

“Vivemos em guerra. Esta visita é um sinal de paz, de amizade, é um sinal de que a vida continua, é um sinal de esperança, há esperança para além da guerra, e ao mesmo tempo um sinal de que estamos de acordo”, declarou.

“Estamos de acordo, totalmente de acordo quanto à União Europeia, totalmente de acordo quanto às relações com os nossos amigos e aliados transatlânticos, totalmente de acordo nas várias instituições internacionais, Nações Unidas e outras organizações políticas, económicas, sociais, financeiras. Partilhamos os mesmos pontos de vista em relação ao momento difícil que a Europa vive”, acrescentou.