A marca do leão fez saber que, no final de Junho, a sua gama dará as boas-vindas a um modelo que a própria Peugeot descreve como “inesperado”. Vem aí um 408 “de uma nova espécie, combinando, de uma forma original, códigos característicos dos SUV com uma silhueta dinâmica de um fastback”, anuncia a marca francesa. Na prática, o novo modelo deverá ser uma interpretação da Peugeot do recém-lançado Citroën C5 X, um veículo que pretende cativar quem persegue as carrinhas ou os crossovers.

Nada mais é adiantado, pelo que só poderemos esperar para ver como é que os designers vão conjugar o aspecto alto e robusto de um SUV com uma linha de tejadilho que vai pendendo progressivamente da frente para a traseira, com esta a parecer “fundir-se” na bagageira, pois a divisão entre este compartimento e o habitáculo não é tão evidente numa carroçaria fastback. Depois, há ainda que ver até que ponto a fluidez das linhas, que abona no capítulo da elegância das formas, pode ou não condicionar a desejada funcionalidade.

Para já, o construtor gaulês trata de assegurar que o seu futuro 408 se destina a todos aqueles “para quem o automóvel é um prazer”, com as equipas de engenharia e de design a concentrarem-se no desenvolvimento de um modelo que visa “uma elevada eficiência” e “oferecer novas experiências”.

Pelas pistas fornecidas e pela crescente apetência dos consumidores para SUV com um estilo coupé, tudo leva a crer que estará na calha um adversário para o Citroën C5 X, pois o crossover da Citroën anuncia 4,8 metros de comprimento enquanto o Peugeot 408 aponta aos 4,7 metros sendo, por isso, maior até que o 5008 (4,64 m). Em termos de posicionamento, o novo modelo ficará acima do 3008, incluindo na oferta de motorizações mecânicas híbridas plug-in (PHEV) – previsivelmente, com 180 e 225 cv como acontece com o 3008 e outros modelos da marca.

Recorde-se que o 408 era uma berlina com cerca de 4,7 metros de comprimento comercializada fora da Europa, desde 2010, em mercados como a América do Sul, a China, a Malásia e a Rússia. Começou por surgir sobre a plataforma PF2, mas na segunda geração passou a recorrer à EMP2. Vai adoptar uma carroçaria completamente distinta e passar a ser um produto global.

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