O volume de produção de seguro direto em Portugal baixou 0,9% no primeiro semestre em termos homólogos, para 6.311 milhões de euros, segundo um relatório da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Por ramos, o ramo Vida, contrariamente a 2021, registou uma quebra de 7,1% para 3.329 milhões de euros, enquanto os ramos Não Vida mantiveram a tendência e cresceram 6,7% para 3.071 milhões de euros.

Entre os ramos Não Vida, à exceção do aéreo (redução de 39 milhões de euros para 7.230 milhões de euros), todos apresentaram crescimentos no período em análise.

Os ramos Doença e Incêndio e Outros Danos tiveram crescimentos de 10,2% e 7,4%, respetivamente, segundo a ASF.

Outros ramos que se destacaram foram os Acidentes de Trabalho (6%) e Automóvel (2,5%).

No segundo trimestre do ano, os custos com sinistros das seguradoras analisadas diminuíram 20,4% face ao trimestre homólogo do ano anterior, tendo sido “determinante a diminuição verificada no ramo Vida (30,7%), uma vez que os custos com os sinistros dos ramos Não Vida aumentaram 7,1%”.

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No final de junho, os custos com sinistros de seguro direto em Portugal eram de 4.819 milhões de euros.

Por fim, em final de junho deste ano, o valor das carteiras de investimento das seguradoras ascendia a 47.379 milhões de euros, contra 51.363 milhões de euros no final de 2021.

A ASF aponta que esta diminuição resulta “essencialmente do decréscimo do valor das obrigações de dívida pública e dos fundos de investimento”.

No final do primeiro semestre deste ano, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF totalizaram cerca de 320 milhões de euros.