Jorgelina Cardoso, mulher do futebolista Ángel Di María, não tem as melhores recordações do tempo em que a família viveu em Inglaterra. Em entrevista ao programa argentino LAM, relembrou a passagem do extremo argentino pelos red devils, na temporada 2014/15, e revelou que morar em Manchester “foi péssimo”.

Horrível… Manchester é péssimo, não tem nada de bom. Vivíamos em Madrid e o Ángel jogava na melhor equipa do mundo, o Real Madrid. Estávamos perfeitos, com tempo perfeito, boa comida… e depois chega aquela proposta de Manchester. Eu disse-lhe: ‘Nem pensar. Vais para lá sozinho'”, confidenciou.

A mulher de Di María explicou, segundo o relato feito pelo jornal britânico The Times, que o marido aceitou a proposta do clube inglês por razões económicas. “Trabalhas para uma empresa e a concorrência chega ao pé de ti e oferece o dobro do teu salário… Não aceitarias?”, questionou, antes de explicar porque é que guarda tão más memórias da cidade inglesa.

Não gostei de nada. As pessoas são todas branquinhas, simples e estranhas… Eles passam por ti e tu não sabes se te vão matar ou não. A comida é horrível e as mulheres parecem de porcelana”, considerou.

Para superar as dificuldades dos momentos mais difíceis em Manchester, o casal apoiou-se mutuamente. “Eu nunca lhe disse: ‘A culpa é de tua de estarmos em Manchester’. Eu dizia-lhe: ‘Amor, quero matar-me… são duas da tarde e é de noite'”, concluiu.

O extremo argentino saiu dos red devils ao fim de um ano. Esteve sete temporadas ao serviço do Paris Saint German e joga, atualmente, ao serviço da Juventus.

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