A ministra da Defesa disse esta segunda-feira em Mafra que o Orçamento de Estado (OE) para 2023 nesta área vai ser reforçado tendo em vista a modernização das Forças Armadas e o acompanhamento dos esforços internacionais dos países aliados.

Num momento em que a guerra voltou à Europa, temos uma responsabilidade acrescida e este orçamento vai permitir acompanhar o esforço dos nossos aliados na NATO e na União Europeia, garantindo o cumprimento de todos os que são os nossos compromissos internacionais”, afirmou Helena Carreiras à agência Lusa.

Sem adiantar montantes desse reforço orçamental, a governante explicou que o OE2023 também “procura valorizar a componente operacional de modernização das Forças Armadas” e prevê a revisão da lei de programação militar e da lei das infraestruturas militares no mesmo sentido.

O OE2023 ainda “acompanha o esforço de valorização salarial da administração pública, incidindo sobretudo nos escalões mais baixos da hierarquia militar”.

A titular da pasta da Defesa falava à margem da cerimónia de entrega do Prémio Defesa Nacional e Igualdade ao Estabelecimento Prisional Militar, na Escola das Armas, em Mafra.

Nesta segunda edição, a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional e o Instituto da Defesa Nacional foram ainda premiados com menções honrosas.

O Prémio Anual Defesa Nacional e Igualdade foi criado em 2019, no quadro do Plano Setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2019-2021, com o objetivo de reconhecer publicamente as entidades da área da Defesa Nacional que se evidenciem pela promoção da igualdade entre mulheres e homens no trabalho e na sociedade, na formação profissional e na conciliação da vida profissional, pessoal e familiar, e pela adoção de princípios e medidas eficazes e positivas na prevenção e combate à discriminação.

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Portugal mantém ajuda concentrada em missão internacional de assistência militar

Portugal vai continuar a ajudar a Ucrânia através do envio de equipamento militar e está a treinar militares para integrar uma eventual missão internacional de assistência militar, disse esta segunda-feira em Mafra a ministra da Defesa.

Na medida das nossas possibilidades, continuamos a responder aos pedidos da Ucrânia em termos de material, equipamento, mas vamos concentrar-nos no esforço do treino que agora tem uma expressão muito concreta numa nova missão da União Europeia”, afirmou Helena Carreiras à agência Lusa.

A governante, que falava à margem da cerimónia de entrega do Prémio Defesa Nacional e Igualdade ao Estabelecimento Prisional Militar, na Escola das Armas, em Mafra, adiantou que se trata de uma “missão de assistência militar que visa treinar os militares ucranianos”, em que Portugal vai participar ao lado de outros aliados, e que se “está ainda a desenhar”.