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PSP retira ativistas que invadiram Ordem dos Contabilistas. Manifestantes seguiram depois para o Liceu Camões

Este artigo tem mais de 1 ano

Ativistas contra as alterações climáticas invadiram o edifício da Ordem dos Contabilistas Certificados, em Lisboa, onde estava o ministro da Economia. A PSP retirou os cerca de 30 manifestantes.

Os manifestantes saíram da Ordem dos Contabilistas e dirigiram-se para o Liceu Camões
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Os manifestantes saíram da Ordem dos Contabilistas e dirigiram-se para o Liceu Camões

FOTO: Magda Cruz / OBSERVADOR

Os manifestantes saíram da Ordem dos Contabilistas e dirigiram-se para o Liceu Camões

FOTO: Magda Cruz / OBSERVADOR

Os protestos dos ativistas pelo clima subiram de tom na tarde deste sábado, dia em que se realizou a marcha contra o Fracasso Climático. Cerca de 30 ativistas invadiram o edifício da Ordem dos Contabilistas Certificados, na Avenida Defensores de Chaves, em Lisboa, onde decorria um evento privado que contou com a presença de António Costa Silva, ministro da Economia.

A meio da tarde, os manifestantes deixaram a zona do edifício da Ordem dos Contabilistas e dirigiram-se para o Liceu Camões, na Praça José Fontana. Dezenas de manifestantes protestaram à porta do Liceu Camões, em forma de “apoio” aos alunos que ainda ocupavam a escola.

Dezenas de manifestantes estão no Liceu Camões

FOTO: Magda Cruz / OBSERVADOR

Os jovens exigiram a demissão do ministro, criticando o facto de Costa Silva ter sido presidente do conselho de administração da Partex, empresa que operava na área petrolífera. O atual ministro abandonou o cargo na companhia em setembro do ano passado.

António Costa e Silva deixa Partex após dissolução da petrolífera

De acordo com a informação apurada pelo Observador, entraram no edifício da Ordem dos Contabilistas Certificados cerca de 30 ativistas, que foram entretanto retirados pela Polícia de Segurança Pública do interior do edifício. Em declarações à Rádio Observador, William Hawkey, um dos jovens que invadiram o edifício da Ordem dos Contabilistas, adiantou que dois ativistas ficaram feridos, na sequência da atuação da polícia. “Queixamo-nos de certos abusos policiais”, disse.

Este aluno da Escola Artística António Arroio disse que um colega foi atingido no braço, por um objeto de ferro, e que um outro terá sido agredido pela PSP no pescoço.

No exterior, ouviram-se gritos de protesto e demonstrações de apoio a quem estava dentro no edifício. “Fora, fora Costa Silva” era um dos gritos de ordem.

A PSP fez uma barreira de segurança à frente do edifício e os manifestantes diziam que não abandonavam o exterior do edifício “enquanto o ministro não sair”.

Detidos quatro ativistas climáticos que ocupavam Faculdade de Letras de Lisboa

Esta marcha pelo clima teve início às 14 horas, no Campo Pequeno, em Lisboa, e foi organizada pela coligação “Unir Contra o Fracasso Climático”, da qual fazem parte o Climáximo, DiEM25, Greve Climática Estudantil — Lisboa, Sciaena, Scientist Rebellion Portugal, Último Recurso, UMAR — União de Mulheres Alternativa e Resposta e a Zero — Associação Sistema Terrestre Sustentável.

No início da manifestação, à Lusa, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, disse que “é preciso a coragem política para fazer frente ao poderosíssimo ‘lobby’ dos combustíveis fosseis. Estas jovens gerações têm essa coragem e é por isso que é preciso ter toda a solidariedade e dar-lhes todo o apoio”. E, sobre o pedido de demissão do ministro da Economia, Catarina Martins considerou que a demissão “talvez não resolva o problema”. “Precisamos mais do que isso. Precisamos de uma aposta económica diferente no nosso país.”

A coordenadora do BE justificou ser necessário que se deixe “de dizer que vão substituir um tipo de energia por outro, que tem outro nome, mas que é igualmente poluente, enquanto não se faz nada verdadeiramente para se fazer uma transição ecológica e energética”.

A semana tem sido marcada por protestos de ativistas climáticos, com ocupações em vários estabelecimentos de ensino, como a Faculdade de Ciências, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, a Escola Artística António Arroio e o Liceu Camões, em Lisboa.

[Notícia atualizada às 10:50 com correção na declaração do manifestante]

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