Elon Musk acusou, esta segunda-feira, a loja de aplicações da Apple (Apple Store) de ameaçar retirar o “seu pássaro” da lista de opções. Além disso, o CEO da rede social Twitter e da Tesla, afirma também que os fabricantes dos smarthphones Iphone deixaram de publicitar a plataforma digital.

“Apple também ameaçou retirar o Twitter da App Store, mas não nos disse o motivo“, pode ler-se na publicação.

Além disso, Musk acusa também a Apple de ter deixado de fazer publicidade da rede social. “Será que odeiam a liberdade de expressão na América?“, questionou o bilionário.

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Numa identificação direta, o empresário que comprou o Twitter por 44 mil milhões de dólares, questionou o diretor executivo da Apple, Tim Cook, sobre o que realmente se está a passar.

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Sem ter recebido qualquer resposta de Tim Cook, avançou com outra mensagem em que acusa a Apple de “impôr uma taxa secreta de 30% em cada produto comprado através da sua App Store”.

Em uma terceira nota sugere que a Apple “deveria publicar todos os atos de censura que fez e que prejudicam os seus utilizadores”.

Mas, até ao momento, a aplicação da Twitter funciona com normalidade nos iPhones de Apple, comprovou a EFE.

Outro utilizador da rede social, Jake Kastrenakes, o vice-editor da empresa norte-americana de websites The Verge, também questionou realmente se a Apple estaria a ameaçar a presença do Twitter na App Store ou até se estaria a fazer exigências na moderação dos conteúdos. Num minuto, Musk respondeu que sim.

De acordo com a Reuters, a ação ainda não foi confirmada pela Apple, mas já não seria a primeira vez que a empresa aplicava regras deste género em outras plataformas. Gab e Parler, aplicações populares entre os conservadores norte-americanos, acabaram por ser removidas da loja após frequentes acusações de violação das normas da empresa. A Parler acabou em 2021 por atualizar as suas práticas e condutas e voltou para as opções da loja.

Ainda no início deste mês, Musk afirmou que o Twitter registou uma queda nas receitas e culpou os ativistas que pressionam os publicitários, pois a venda de anúncios corresponde a 90% do lucro da rede social. A plataforma também restabeleceu a conta do ex-presidente Donald Trump, da comediante Kathy Griffin e da representante da Câmara dos EUA Marjorie Taylor Greene.

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*Notícia atualizada dia 29 de novembro às 8h47 com novas mensagens de Musk