O consolo e apoio chegaram rápido através de Thierry Henry, histórico avançado francês agora treinador-adjunto na seleção da Bélgica e também ele conhecedor do peso da responsabilidade de não falhar às equipas que representava. Mas, esta quinta-feira, Romelu Lukaku, como pode ver na fotogaleria que acompanha o texto, viveu um daqueles momentos que não se esquecem com facilidade – e que podem mesmo deixar marcas profundas em quem, em todos os jogos que disputa, tem como principal missão ser decisivo.

O 0-0 final do encontro entre Bélgica e Croácia determinou a eliminação dos “diabos vermelhos” do Mundial do Qatar. Mas a verdade é que nos pés do jogador do Inter de Milão passaram várias ocasiões – flagrantes – de golo e Lukaku falhou uma atrás da outra. Primeiro, mandou uma bola ao poste (aos. 59’), depois falhou de baliza aberta, num lance que deveria ser anulado. A seguir, mais duas chances flagrantes desperdiçadas.

O apito do árbitro libertou as lágrimas do desespero e da revolta – e o apoio de Henry. E trouxe também a expressão total da frustração de quem sente que falhou a todo o país: um murro que partiu o acrílico do banco de suplentes.

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