O presidente da Federação suíça de futebol (ASF), Dominique Blanc, e o diretor técnico, Pier Tami, confirmaram, esta quarta-feira, Murat Yakin como selecionador, apesar da goleada sofrida diante de Portugal (6-1) no Mundial2022.

“Não, nada. Analisaremos em detalhe o que se passou nas últimas semanas, mas tem um ano e três meses connosco e durante esse período qualificou a Suíça diretamente para o Mundial”, disse Pier Tami, quando questionado se Murat Yakin teria de temer pelo cargo.

O diretor técnico da Federação helvética justificou que não tem sentido deitar por terra tudo o que de bom foi feito, lembrando que os seis pontos na fase de grupos traduzem-se num dos melhores resultados da história da seleção. “Há muitas razões que explicam o jogo diante de Portugal e temos de fazer uma análise precisa. O nosso nível físico não esteve ao nível do nosso rival. Estamos dececionados, mas é justo destacar Portugal”, referiu ainda Tami.

Já o selecionador assumiu a responsabilidade e, sem Silvan Widmer, adoentado, lamentou que a estratégia não tenha funcionado. “Não conseguimos pressionar. Os golos que sofremos não foram pela tática. Simplesmente não estivemos suficientemente frescos. Portugal tinha oito jogadores novos e isso notou-se”, argumentou o selecionador suíço.

Também o presidente da ASF, Dominique Blanc, reconheceu a deceção generalizada, mas elogiou o oponente. “Não podemos esquecer que Portugal é um adversário duro. O que não nos mata torna-nos mais fortes. Agora, queremos concentrar-nos no apuramento para o Europeu”, sublinhou o dirigente.

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