O Parlamento da Eslováquia aprovou esta quinta-feira uma moção de censura ao governo de coligação do primeiro-ministro centrista Eduard Heger, apresentada pelo seu antigo aliado liberal, o que não obriga mas pode vir a resultar em eleições antecipadas.

No Parlamento de 150 lugares, 78 deputados, mais dois do que os 76 necessários, votaram a favor da moção que derruba o governo minoritário formado por três partidos e liderado por Eduard Heger.

A Presidente eslovaca, Zuzana Caputova, terá agora de nomear um novo primeiro-ministro, podendo pedir ao governo de Heger para permanecer no cargo com poderes reduzidos até que uma votação antecipada possa ter lugar.

Vários partidos da oposição e da coligação indicaram que preferiam eleições antecipadas, mas para isso seria necessária uma maioria parlamentar de dois terços. Segundo as recentes sondagens, a oposição teria boas hipóteses de ganhar umas eleições neste momento.

O partido liberal Solidariedade e Liberdade, que se retirou do governo de coligação em setembro, apresentou a moção de censura acusando o executivo de incompetência e de perder o seu impulso anticorrupção. As próximas eleições legislativas regulares da Eslováquia estão previstas para fevereiro de 2024.

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