As principais provas do calendário de ciclismo, incluindo as Grandes Voltas, os Monumentos, o Campeonato do Mundo e os Jogos Olímpicos, vão passar a ter mais peso no ranking da UCI, anunciou esta sexta-feira o organismo mundial da modalidade.

Em comunicado, a UCI revela as mudanças, que passam a vigorar já em 1 de janeiro de 2023 e que pretendem “incitar as equipas a alinhar os melhores ciclistas nas provas mais importantes“, bem como a “assegurar melhor concordância entre os pontos e o mérito desportivo”.

Para as Voltas a França, Itália e Espanha o aumento dos pontos é generalizado, abarcando classificação geral final, etapas e restantes classificações.

Em relação aos cinco Monumentos — Milão-Sanremo, Volta a Flandres, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège e Lombardia — é criada uma categoria própria, que pontua mais que as outras corridas de um dia da UCI WorldTour.

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Nas corridas por etapas da UCI WorldTour e UCI ProSeries alarga-se os lugares que recebem pontos, para lá do terceiro lugar, podendo chegar ao 15.º lugar, nas provas mais importantes.

Também há aumento de pontos a distribuir nas provas em linha e contrarrelógio de Jogos Olímpicos e Campeonatos do Mundo.

“As alterações permitirão crescer a diferença entre os pontos obtidos nas corridas mais prestigiosas e as de categoria inferior e levar as equipas a alinhar os melhores ciclistas nas provas mais importantes, bem como assegurar uma melhor concordância entre os pontos atribuídos e o mérito desportivo”, refere a nota da UCI.

Para o ranking das equipas, passam a contar o cúmulo dos resultados dos 20 melhores ciclistas e não apenas os 10 melhores, como até agora.

Tal mudança permitirá “refletir melhor o valor desportivo das equipas e atenuar as consequências da eventual indisponibilidade dos melhores elementos (por lesão, doença, etc.) durante a época”, justifica a UCI.