Pela segunda vez em três dias, Greta Thunberg foi removida à força dos protestos em Lutzerath, vila alemã que recebeu ordem de destruição para abrir caminho à expansão de uma mina de carvão. De acordo com a Reuters, desta feita a jovem terá mesmo acabado detida pelas autoridades, junto com um grupo de manifestantes que se recusaram a abandonar a demonstração na mina de Garzweig, a cerca de 9 quilómetros de Lutzerath. As imagens dos protestos mostram o estado de espírito da jovem sueca, sorridente enquanto era escoltada pela polícia.

Segundo a televisão pública regional WDR, Thunberg e os outros ativistas foram levados até 50 metros do local, onde os agentes da autoridade procederam ao controlo dos seus documentos de identificação.

A população de Lützerath ficou impedida de aceder ao local, depois de as suas casas, celeiros e construções de madeira serem demolidas, ao longo de vários dias em que centenas de ativistas resistiram ao seu desalojamento, enfrentando um forte dispositivo policial.

A operação foi considerada concluída na segunda-feira, quando saíram voluntariamente de um túnel os últimos dois ativistas que se tinham entrincheirado num canto da povoação.

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