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O envio de tanques e armas de ataque para a Ucrânia continua a estar no centro das atenções ao 333.º dia de guerra entre Moscovo e Kiev. De um dos aliados de Putin chegou às primeiras horas da manhã um aviso sobre a possibilidade de uma “catástrofe global” caso sejam enviadas armas de ataque para a Ucrânia.

Vyacheslav Volodin, o líder da Duma e aliado de Putin, deixou alertas sobre como o apoio dos Estados Unidos e da NATO à Ucrânia está a encaminhar o mundo para “uma guerra terrível”. “Se Washington e os países da NATO fornecerem armas que podem ser usadas para atingir cidades civis e tentar capturar os nossos territórios, como eles ameaçam, vai levar a medidas de retaliação usando armamento mais poderoso”, escreveu no canal do Telegram.

O envio de armas, especialmente tanques, para a Ucrânia continuou a ser motivo de pressão para a Alemanha – da Polónia chegaram críticas à “atitude inaceitável” do governo de Scholz. Do lado do chanceler, que esteve em Paris num encontro com Emmanuel Macron, ficou a garantia de que Berlim está disponível para “continuar a apoiar a Ucrânia”.

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O domingo fica ainda marcado pela visita surpresa de Boris Johnson, antigo primeiro-ministro do Reino Unido, à Ucrânia – viagem que tem o apoio do atual governante, Rishi Sunak. Johnson recebeu recentemente a distinção de cidadão honorário de Kiev e está a visitar Bucha e Borodyanka, a convite de Zelensky.

O que se passou durante a tarde?

  • O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, teceu críticas à Ucrânia sobre a decisão em torno dos tanques Leopard 2. Citado pela AFP, o governante polaco considerou a “atitude da Alemanha inaceitável”.
  • Olaf Scholz, o chanceler alemão, garantiu em Paris, onde esteve reunido com Emmnuel Macron, que a Alemanha “vai continuar a apoiar a Ucrânia”. A AFP cita que o governante alemão especificou que este apoio continuará “pelo tempo que for” e quando “compreensivelmente necessário”.
  • Boris Johnson, antigo primeiro-ministro do Reino Unido, está de visita à Ucrânia. O político britânico foi fotografado a andar em Borodyanka, que foi parcialmente destruída pela invasão russa. A visita é feita a convite do Presidente da Ucrânia, com passagem também por Bucha.

  • O Ministério da Defesa ucraniano comentou a visita de Boris Johnson à Ucrânia. “Amigos como este valem mais do que um esquadrão de tanques”, era possível ler numa mensagem no Twitter, acompanhada de uma fotografia do antigo primeiro-ministro do Reino Unido.

O que se passou durante a manhã?

  • Vyacheslav Volodin, o líder da Duma e um dos aliados de Vladimir Putin, disse este domingo que a entrega de armas ofensivas a Kiev, ameaçando territórios da Rússia, poderá levar a uma “catástrofe global”.
  • O Ministério britânico referiu que os planos da Rússia para alterações às Forças Armadas “sinalizam que a liderança da Rússia estará muito provavelmente a avaliar que uma ameaça militar convencional melhorada vá durar muitos anos além da atual guerra na Ucrânia”. “No entanto, a Rússia irá provavelmente ter dificuldade em ter pessoas e equipamento para a expansão planeada.”
  • Boris Pistorius, o novo ministro da Defesa da Alemanha, vai visitar a Ucrânia em breve, revelou o governante durante uma entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag. A revelação é feita num momento em que o país está a ser pressionado para acelerar o envio de tanques para a Ucrânia.
  • Quatro pessoas, incluindo um bebé de três semanas, ficaram feridas com a explosão de uma mina terrestre, este sábado, numa aldeia da região de Mykolaiv.

Boris Johnson volta à Ucrânia (da qual é cidadão honorário) e encontra-se com Zelensky