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A Meta anunciou, esta quarta-feira, que as contas de Donald Trump no Facebook e no Instagram serão restauradas, de acordo o jornal The New York Times. Os perfis tinham sido suspensos por a detentora das duas redes sociais entender que as publicações do ex-Presidente poderiam incitar a mais violência, uma decisão tomada após a invasão ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021.

Donald Trump tinha a conta de Facebook com mais seguidores à data da suspensão. Em conjunto com os do Instagram, o ex-Presidente dos Estados Unidos somava centenas de milhões de utilizadores que o seguiam.

A decisão do restauro das contas tem origem no facto de a empresa considerar que recuou o risco para a segurança pública provocado por possíveis declarações do ex-governante recuou o suficiente desde janeiro de 2021, explica o The New York Times.

Para Nick Clegg, o presidente da Meta, “o público deve poder ouvir o que os seus políticos têm para dizer – o bom, o mau e o vilão (ndr: the good, the bad and the ugly, no original) – para que possam fazer escolhas informadas nas urnas”. Mas deixa um aviso: “isso não significa que não há limites para o que as pessoas podem dizer na nossa plataforma”.

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Quando há um risco claro de perigo no mundo real – uma barra deliberadamente alta para a Meta intervir no discurso público – nós agimos”, sublinhou o presidente da empresa norte-americana.

Em novembro do ano passado, o CEO da rede social Twitter, já tinha readmitido Donald Trump na plataforma. Elon Musk realizou uma sondagem na sua conta para saber o que os internautas achavam do regresso do ex-Presidente, e agiu em conformidade com os resultados.

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