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O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, declarou esta terça-feira estado de emergência para as 10 províncias turcas mais atingidas pelos violentos sismos sentidos entre segunda e terça-feira na Turquia e na Síria.

O estado de emergência vai durar três meses e abranger uma série de medidas de emergência destinadas a ajudar as regiões destruídas pelos terramotos.

Numa intervenção transmitida pela televisão turca, Erdogan esclareceu que a Turquia decidiu declarar o estado de emergência “para garantir que o trabalho pode ser levado a cabo rapidamente”.

“Vamos completar rapidamente os processos presidenciais e parlamentares relacionados com esta decisão, que vai cobrir as nossas 10 províncias onde o terramoto foi sentido e vai durar três meses”, disse ainda o Presidente turco.

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Sismos na Turquia e Síria. Número de mortes ultrapassa os 5 mil e réplicas continuam a suceder-se

O estado de emergência é crucial para garantir a rapidez dos processos burocráticos relacionados com a decisão política — sobretudo numa altura em que, mais de 24 horas depois do primeiro sismo, Erdogan tem estado a ser alvo de críticas devido à lentidão na resposta à crise, que já fez mais de 5 mil mortos na Turquia e na Síria.

O primeiro sismo, sentido depois das 4h da manhã de segunda-feira (1h em Lisboa), teve magnitude de 7,8 na escala de Richter. Nas horas seguintes sucederam-se dezenas de réplicas, incluindo pelo menos um abalo com 7,5 e outro com 5,4 de magnitude.

A destruição provocada pelos sismos já provocou a morte a mais de 5.100 pessoas.

Vários países do mundo já ofereceram ajuda à Turquia, incluindo Portugal, que vai enviar nas próximas horas uma equipa de 53 elementos.

O governo turco, por seu turno, já mobilizou mais de 50 mil operacionais para o terreno e já alocou 100 mil milhões de liras turcas (4,9 mil milhões de euros) aos esforços de resgate.