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O Presidente russo pediu aos espiões russos que aumentem a sua atividade de inteligência com o fim de impedirem “sabotadores” de entrarem no país. Vladimir Putin declarou que os serviços de informação devem aumentar a sua atividade na Ucrânia e no Ocidente, a fim de pôr termo ao que o Presidente russo adjetivou de “células terroristas” a atuar no território russo.

Drone cai na região de Moscovo no dia em que o Kremlin diz ter abatido drones ucranianos em território russo

Durante uma reunião da direção do Serviço Federal de Segurança (FSB), Putin considerou que o regime russo tem “de dar uma resposta à altura” face ao que entende ser a ameaça dos serviços de espionagem ocidentais. O chefe de Estado russo alegou que os serviços secretos do Ocidente estão ativos na Rússia, e que nos últimos tempos têm “utilizado mais recursos humanos, tecnológicos e outros” contra os russos.

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Putin instruiu ainda o FSB a concentrar os seus esforços para impedir a entrada de armamento ilegal na Rússia, e para fortalecer a segurança nas regiões anexadas da Ucrânia que Moscovo reclama como parte do seu próprio território.

Drone cai a 100 quilómetros de Moscovo

As indicações do Presidente russo surgiram no mesmo dia em que o Kremlin afirmou ter abatido uma série de drones ucranianos sobre as regiões de Krasnodar, Surazh e Adigueia. Um outro drone, que teria como alvo uma instalação civil, despenhou-se sobre a cidade de Kolomna, na região de Moscovo, afirmou o governador da localidade.

Durante o encontro com a cúpula da espionagem do Kremlin, Putin confirmou que agentes do FSB têm estado ativos no terreno na Ucrânia, e que vários já foram mortos durante a guerra. O líder do regime russo descreveu o ano de 2022 como “muito especial para todo o país”, e para os serviços de informação em particular:

Gostava de deixar o meu agradecimento a toda a equipa de gestão e staff do departamento, principalmente aos que estiveram na primeira linha, nos territórios libertados, na zona de combate e, devo acrescentar, para lá das linhas inimigas”, declarou o Presidente russo, citado pela agência estatal RIA Novosti.

Lembrando os mortos, Putin apelou à direção dos serviços secretos para “fazer tudo para apoiar as famílias dos camaradas caídos”.