Os familiares dos passageiros que seguiam no avião da Malaysia Airlines que desapareceu misteriosamente há nove anos pediram ao governo malaio que permita a realização de uma nova investigação por uma empresa norte-americana de exploração subaquática.

Segundo a Reuters, a Voice370, uma associação que reúne familiares dos passageiros que seguiam a bordo do voo MH370, apelaram este domingo ao governo que aceite a proposta da Ocean Infinity, que está há 12 meses a trabalhar no caso, tendo alcançado “progressos reais”. A empresa só pretende ser paga se a investigação for bem sucedida.

O MH370 desapareceu a 8 de março de 2014, quando viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China. O avião perdeu contacto com a companhia aérea apenas 38 minutos após a descolagem. Seguiam 239 pessoas a bordo, a maioria das quais de nacionalidade chinesa.

Nove anos decorridos, não foi ainda possível chegar a uma conclusão sobre o que aconteceu ao avião, mas várias teorias têm sido avançadas. Em 2019, o jornalista William Langewiesche defendeu que o piloto despenhou “deliberadamente” a aeronave no Oceano Índico. No mesmo ano, uma equipa de investigadores de França, o único país que ainda conduzia um inquérito judicial ao desaparecimento da aeronave da Malaysia Airlines, onde seguiam três cidadãos franceses, afirmou que os dados recolhidos dão força à ideia de que alguém esteve ao comando do avião até este desaparecer.

Os familiares dos passageiros têm insistido com o governo malaio para que continue as buscas.

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