A família de Avelina Teixeira, uma mulher de 67 anos que morreu no passado dia 1 de março no Centro Hospitalar Barreiro Montijo, foi apanhada de surpresa quando, na passada terça-feira, viu que o corpo que chegou à funerária não era o da familiar, mas o de outra mulher. “Cheguei a acreditar que a minha mãe ainda poderia estar viva e fui de imediato para o hospital”, contou o filho, Gabriel Teixeira, em declarações ao Correio da Manhã.

Contactada pelo Observador, fonte do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) lamentou o sucedido e está a “apurar as circunstâncias em que a troca de identificação dos dois corpos aconteceu”. 

A mesma fonte explica que foram “efetuadas duas autópsias médico-legais” no mesmo dia por peritos “do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), ou seja, externos ao Centro Hospitalar Barreiro Montijo“. As autópsias foram ainda realizadas “fora do horário de funcionamento deste serviço, como é procedimento habitual”, logo “sem intervenção e responsabilidade” do CHBM.

Após ter-se apercebido da troca de corpo, a funerária recolheu o corpo e regressou ao hospital. O CHBM entregou o corpo certo e só depois é que a família pôde realizar o funeral. “Depois desta confusão, o funeral foi, por fim, realizado no cemitério do Pinhal do Forno, pelas 15h30 de quarta-feira”, indicou Gabriel Teixeira.

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Em novembro de 2022, também ocorreu uma troca de corpos no Hospital de Faro, tendo levado o cadáver errado a ser cremado. A Administração do Centro Hospitalar do Algarve chegou a colocar os cargos à disposição por causa desse episódio.

Hospital de Faro. Troca de cadáveres foi entre um sem abrigo inglês e uma mulher francesa