O Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social (FEFSS), que serve de reserva para pagar pensões de velhice, pode vir a perder o investimento feito no Credit Suisse.

Segundo o Dinheiro Vivo, que olhou para o último relatório de contas do FEFSS, publicado em 2021, o fundo investiu 2,7 milhões de euros na compra de ações do banco suíço. Com a desvalorização destas, o FEFSS arrisca-se a perder todo o investimento feito.

O Credit Suisse está neste momento a valer em bolsa pouco mais de três mil milhões de francos suíços (o mesmo em euros), um valor muito inferior aos 80 mil milhões que atingiu, no pico, em 2006.

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A ministra do Trabalho garantiu, no entanto, na semana passada, que a exposição do FEFSS à queda histórica em bolsa do Credit Suisse é “ínfima” e que a gestão feita pelo fundo é sempre “muito prudente”.

“O que lhe garanto é que, de facto, a exposição é mínima ou ínfima (…) fruto de uma grande capacidade de diversificação das próprias aplicações. É isso que temos sempre de salvaguardar através do Fundo de Estabilização que é exatamente a não dependência excessiva do mercado”, afirmou Ana Mendes Godinho, citada pela Lusa.

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