A multinacional canadiana Empowered Startups anunciou que atraiu mais de 30 projetos de empreendedorismo para o país e injetou mais de 900 mil euros de investimento direto estrangeiro em investigação científica de universidades e politécnicos.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa, que iniciou a sua atividade em Portugal em 2019, indica que celebrou esta sexta-feira um protocolo com o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) para a atração de investimento direto estrangeiro e de empreendedores internacionais para esta região.

Fundada em 2009 em Vancouver, no Canadá, a Empowered Startups tem como “missão” ligar o trabalho feito em universidades com o mundo empresarial, ajudando investigadores e empreendedores a comercializar a inovação.

A empresa recorda que em fevereiro entregou ao Governo uma “Carta de Compromisso”, com o plano de recrutar, nos próximos três anos, “150 novos empreendedores e peritos”, para investirem em novos projetos em Portugal.

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“A estimativa é que esta ação permita atrair mais de 10 milhões de euros de investimento“, pode ler-se no comunicado.

Para atingir este objetivo, a Empowered Startups já assinou protocolos com outras seis instituições de ensino superior, incluindo as universidades do Algarve, Aveiro e Évora, e os institutos politécnicos de Bragança, Guarda e Leiria.

De acordo com o comunicado, a empresa “tem focado” o seu trabalho em regiões mais remotas e territórios rurais para atrair talento e novas oportunidades de trabalho e de negócio para estes locais.

“Desde o ano de fundação, já apoiou mais de 450 startups em vários continentes”, pode ler-se no documento.

No mesmo documento é explicado que, através do programa HQA Visa, a Empowered Startups tem como objetivo recrutar profissionais estrangeiros “altamente qualificados”, com experiência no empreendedorismo, para financiarem projetos de investigação em universidades e politécnicos, criarem novas startups e comercializarem a inovação feita em Portugal.

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“A multinacional ajuda estes empreendedores a investirem na ciência portuguesa e a transformarem-na em produtos e serviços inovadores que são depois vendidos nos mercados internacionais”, acrescentam.