Foi a uma questão sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e a promessa (que Bruno Dias, deputado comunista, diz que não cumprida) de criar 400 empregos, depois da privatização que António Costa Silva, ministro da Economia, realçou estar a seguir a questão, mas aproveitou para considerar que deviam ser dados contratos nacionais aos estaleiros, à semelhança do que os espanhóis fazem.

“A Marinha vai precisar de seis navios, devíamos utilizar os estaleiros nacionais para produzir esses equipamentos. E não pôr cadernos de encargos altamente sobrecarregados que depois fazem desviar tudo”. Mas aproveitou e disse mais.

“Mas nós temos isso na nossa nomenclatura em Portugal, às vezes temos pessoas que querem seguir mais as regras europeias do que servir os interesses nacionais. Uma das coisas que nos perde aqui é a famosa síndrome do bom aluno, de fazer o que diz Bruxelas ou acima disso e depois vemos os espanhóis que estão a construir os 12 navios nos estaleiros de Ferrol e vemos o que os holandeses fazem. Temos de defender também a indústria nacional e as nossas potencialidades”.

António Costa Silva considera que o país precisa de dar “mais atenção ao setor industrial”, já que “a indústria é muito importante. Estamos a trabalhar. Um dos vetores essenciais para a economia crescer é dar cada vez mais atenção ao setor industrial”.

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E, em resposta a Mariana Mortágua que lembrou casos como os da Cimpor ou da Portugal Telecom que deixaram de ser centros de decisão nacionais (a deputada bloquista considera mesmo que “hoje a condição para ter capital português é manter o Estado nas empresas”), o ministro da Economia diz que “temos de dar atenção para evitar repetir esses erros, de destruição de valor” e analisar “a capacidade que Portugal teve de criar grandes empresas, mas depois entrar nesta rota de perda”.

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