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No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelensky revelou ter tido uma reunião com o comando militar ucraniano. O Presidente ucraniano aludiu ao trabalho que está a ser desenvolvido na frente de combate, numa aparente referência à contraofensiva, mas recusou entrar em detalhes, afirmando apenas que “as brigadas ofensivas estão a trabalhar bem”.

Num dia 18 de maio que tem significado histórico na Ucrânia – é quando se assinala a deportação dos tártaros da Crimeia por Estaline, em 1944 – Zelensky fez questão de lembrar a data:

Honramos a memória de todas as vítimas do povo tártaro da Crimeia. Foi um dos crimes mais graves do século XX – toda a nação deportada à força da sua terra natal e forçada a viver numa terra estrangeira durante décadas”.

A data é associada ao uso de um traje tradicional, a vyshyvanka. O Presidente ucraniano mostrou-se agradado por ver várias pessoas na rua a usar a vestimenta, e aproveitou para lembrar a “diversidade” e “riqueza cultural que nos une a todos”.

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A ideia de união foi defendida durante a tarde pelo Presidente ucraniano, durante um encontro em Kiev para assinalar o aniversário da data histórica. Na sua declaração, Zelensky deixou uma promessa: “Continuamos a trabalhar para libertar a Crimeia. Vai acontecer de certeza”.

Para isso, lembrou à noite, é preciso armamento. Zelensky voltou a insistir naquilo que, para Kiev, é o mais essencial, mostrando-se otimista quanto ao futuro. “As nossas prioridades para esta semana, a outra e o futuro próximo são sistemas de defesa anti-aérea adicional, mais mísseis, treino e aviões de combate, e armas de longo alcance. Isto vai ser cumprido”.

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