Um tribunal federal norte-americano proibiu esta terça-feira a administração de Joe Biden de comunicar com plataformas de redes sociais sobre conteúdos específicos. A notícia é avançada pelo jornal norte-americano New York Times, que refere que pode contribuir para reduzir os esforços de combate a narrativas falsas ou enganosas difundidas nestes meios.

A decisão partiu do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Oeste do estado de Luisiana e afeta alguns setores da atual administração. É o caso do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, bem como do FBI, serviços que serão impedidos de contactar com empresas de redes sociais com o “propósito de instar, encorajar, pressionar ou induzir à remoção, exclusão, supressão ou redução de conteúdos passíveis de ser protegidos pela liberdade de expressão”.

Num documento a que o New York Times teve acesso, o juiz Terry A. Doughty indica que estas agências não vão poder sinalizar publicações específicas nas redes sociais ou pedir relatórios sobre os esforços para remover conteúdos.

A decisão surge depois de vários republicanos terem avançado com processos judiciais, nos quais acusam o governo de persuadir ou coagir empresas como o Facebook, Twitter ou YouTube a censurar vozes críticas. A administração de Biden ainda poderá recorrer em tribunal desta medida.

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