King Lawal, vereador de Northamptonshire, em Inglaterra, foi suspenso do Partido Conservador após ter criticado as paradas LGBTQ organizadas no final do mês de junho. Segundo o The Telegraph, Lawal está igualmente a ser investigado pelos conservadores.

Em causa está um tweet em resposta a imagens de paradas LGBTQ. “Quando é que o Orgulho se tornou numa coisa que deve ser celebrada. Foi por causa do Orgulho que Satánas caiu enquanto Arcanjo. O Orgulho não é uma virtude, mas um Pecado. Aqueles que são orgulhoso devem arrepender-se dos seus pecados e regressar a Jesus Cristo. Ele pode salvar-vos”, escreveu o vereador na rede social.

Perante as críticas que lhe foram dirigidas, Lawal fez um novo tweet em que procurou esclarecer aqueles que o “perceberam mal”. Clarificando o significado de “pecado” para os cristãos, com recurso a várias citações bíblicas, o vereador declarou que não estava atacar as pessoas que participam nas paradas por “serem quem são”.

“A minha intenção era que não celebraria isto tal como não celebraria um mês de mexericos ou de outra coisa qualquer que a Bíblia descreve como um pecado”, concluiu.

Em declarações ao The Telegraph, Lawal alegou ter sido afastado de vários organismos em que participava após ter feito o tweet. Além de ter sido suspenso pelo grupo local do Partido Conservador, que abriu uma investigação, o vereador foi também forçado a deixar o emprego numa empresa de prestação de cuidados médicos.

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Lawal disse também que o seu nome foi retirado da lista de apoiantes de uma organização que ajuda crianças a terem acesso a espaços verdes e suspenso do cargo que ocupava no conselho académico de uma escola secundária na localidade de Wellingborough.

Falando com o mesmo jornal, Lawal declarou que o que escreveu no Twitter foi “biblicamente sólido e uma expressão protegida da fé cristã” e que é atualmente “impossível dizer alguma verdade bíblica sobre ética sexual na sociedade britânica sem se ser cancelado e sem ficar com a vida arruinada”.

Lawal, que disse ter ficado “chocado e magoado” com os emails que recebeu e os “cancelamentos”, revelou que está a ponderar avançar com ações legais contra alegadas violações do seu direito de expressão e liberdade religiosa.