O Observador já tinha revelado aqui tudo o que havia para ver e para saber sobre a nova geração do Mini Cooper eléctrico, na versão de três portas, sabendo-se agora que vai ser igualmente proposta uma versão mais espaçosa com cinco portas. Desta vez, em vez das fotos que escaparam para a Internet, nem sempre com a desejada qualidade, podemos avançar com o material oficial do construtor, não só em termos de imagens, como também os dados relativos às especificações do compacto hatchback.

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Confirma-se que o Mini Cooper eléctrico será fabricado na China e daí exportado para o resto do mundo, com a marca a trocar a origem britânica pela chinesa, tradicionalmente mais barata. Vão ser propostas duas versões, o Cooper E e o Cooper SE, o primeiro mais acessível, menos potente e com menor autonomia, com o segundo a estar mais alinhado pela concorrência já disponível no mercado.

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Mini mostra o interior e exterior do novo Cooper Electric

O Cooper E monta um motor com 184 cv e 290 Nm de binário, o que lhe assegura a capacidade de ir de 0-100 km/h em 7,3 segundos. O preço inferior é sobretudo conseguido à custa de uma bateria mais pequena, com apenas 40,7 kWh (o fabricante não especificou se esta capacidade é bruta ou útil), ainda assim superior à anterior, que se limitava a oferecer 32,6 kWh brutos e 28,9 kWh úteis. O ligeiro incremento do acumulador fez com que a autonomia subisse dos originais 233 km para os actuais 305 km, o que aponta para um consumo médio de 13,9 kWh para o modelo antigo e 13,3 kWh para o novo, caso a marca tenha avançado com capacidade total para a bateria.

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O mais possante dos Mini três portas, o Cooper SE, recorre a um motor com 218 cv e 330 Nm de torque. Sem mencionar a velocidade máxima, o que nos leva a partir do princípio que pelo menos não será inferior aos 150 km/h da geração anterior, o Cooper SE é capaz de atingir 100 km/h em apenas 6,7 segundos, 0,6 segundos mais rápido do que o Cooper E. A bateria que o alimenta tem uma capacidade (bruta?) de 54,2 kWh, o que eleva a autonomia para 402 km. O consumo médio de 13,4 kWh/100 km é um valor que, estando longe de ser uma referência no segmento, bate folgadamente aquele a que os clientes da marca estavam habituados. E, para ajudar, a bateria pequena passa a recarregar a 75 kW, com a grande a atingir 95 kW, superando assim os anteriores 50 kW em corrente contínua.