Pelo menos 51%, é o que está em cima da mesa, mas não está descartada a alienação total. Foi esta a decisão do Governo, no Conselho de Ministros desta quinta-feira, que discutiu os moldes de privatização da TAP. Num briefing que teve duas partes, sendo apenas a segunda dedicada à alienação da companhia aérea, Fernando Medina e João Galamba revelaram os objetivos para a venda da TAP, que deverá ficar concluída no primeiro semestre do próximo ano.
Garantir “um investidor de escala no setor aéreo ou consórcio por ele liderado” é a pretensão do Governo neste processo. Foi este, aliás, um dos pontos mais vincados pelo ministro das Finanças durante a conferência de imprensa. “Somos claros. Queremos investidores da aviação e não investidores financeiros que queiram a TAP para a vender depois”, destacou Fernando Medina. Os candidatos terão de dar provas de idoneidade e de meios financeiros. “Queremos investidores desta indústria que permitam cumprir os objetivos estratégicos”.
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