Esta sexta-feira queremos falar sobre a língua portuguesa e o bilinguismo quase obrigatório. Não sei se hoje é dia de think tank ou conference call. Pelo menos temos duas talks mas não sei se chegou o link. E para mais perdemos a key word. Grave mesmo é o país não ter checks and balances o que compromete a governance mais a accountability. Esta espécie de patois ouve-se por aí. Usamo-lo todos os dias.
O que está a acontecer ao português que falamos? Ou que deixámos de falar?
Eis que um manifesto veio juntar outra questão a este assunto, o “Manifesto de Óbidos pela língua portuguesa – por uma língua de culturas que seja também uma língua de ciência” vem dizer-nos não só que existe uma hegemonia da língua inglesa mas que nos podem vir a falhar palavras em português para sermos capazes de expressar tudo o que cientificamente sabemos em inglês. Sim, de tanto se escrever em inglês podem mesmo faltar-nos as palavras em português. No contra-corrente de hoje queremos discutir se o bilinguismo quase obrigatório pode vir a comprometer a língua portuguesa como língua de ciência, da economia, dos negócios? Será que é razão para nos preocuparmos?

Entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Basta inscrever-se ligando para o 910024185. Pode também enviar mensagens de voz gravadas, com menos de 2 minutos, por Whatsapp para o 910024185. Se preferir, pode fazer neste artigo um comentário escrito, que será lido no ar. E pode ainda enviar um e-mail com a sua opinião para ouvinte@observador.pt.

Pode ouvir o programa em direto clicando aqui. Pode também ouvir a Rádio Observador em fm, em 93.7 ou 98.7 na Grande Lisboa; em 98.4 no Grande Porto e Minho; e em 88.1 no distrito de Aveiro. O programa ficará disponível em podcast aqui.

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