O Conselho de Ministros aprovou quinta-feira uma deliberação que propõe ao Presidente da República a nomeação do brigadeiro-general Luís Manuel Ricardo Monsanto para o cargo de comandante-adjunto da missão da ONU na República Centro-Africana.

O brigadeiro-general Luís Manuel Ricardo Monsanto substitui outro oficial português, o major-general Pedro Soares, cujo mandato tinha sido prorrogado em agosto passado.

O novo comandante-adjunto da Missão Multidimensional Integrada da ONU para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA, na sigla em inglês) comandava desde 1 de outubro de 2022 a Zona Militar da Madeira.

Portugal integra a Minusca desde 2017, na que é o mais importante envolvimento nacional em operações de paz, segundo o Governo português.

Estão envolvidos na Minusca 215 militares e 45 meios, e 31 militares nas missões da União Europeia, segundo a informação que consta da página oficial do Estado-Maior General das Forças Armas.

Os mais de 14 mil “capacetes azuis”, apoiados por três mil polícias, têm um mandato até novembro, mas a sua presença é cada vez mais contestada pela sociedade local e mesmo pelo próprio Governo, que abriu a porta à presença do grupo mercenário russo Wagner, tal como aconteceu no Mali.

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