A presidente das Mulheres Socialistas — Igualdade e Direitos (MS-ID), Elza Pais, alertou esta sexta-feira que, apesar dos avanços, continua a persistir “uma desigualdade de género enraizada e estrutural” e “uma normalização” da violência contra as mulheres.

“Estamos perante uma realidade dramática. E mais dramática é ainda porque se assiste a uma normalização desta violência de género”, sublinhou Elza Pais, no encerramento da conferência “Violência contra as mulheres nas suas diversas dimensões”, que decorreu esta sexta-feira na sede do Partido Socialista, em Lisboa, na véspera do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Segundo nota de imprensa, a líder das MS-ID reconheceu no evento o “muito que se tem feito”, mas denunciou a persistência de “uma desigualdade de género enraizada e estrutural que ainda não foi eficazmente combatida”.

A conferência juntou a ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes e um conjunto de peritos para abordar as causas e as respostas a dar às mais variadas manifestações da violência contra as mulheres, revelaram as MS-ID, em comunicado.

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Ana Catarina Mendes assumiu a “preocupação constante” do Governo com o fenómeno, que resultou em medidas incluídas na proposta do Orçamento do Estado de 2024, destacando “a atribuição de um subsídio de apoio às vítimas de violência doméstica“.

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A líder das MS-ID marca presença este sábado, em Lisboa, na Marcha pelo fim da Violência contra as Mulheres, que começa às 15h.