O chefe do Executivo de Macau reiterou esta terça-feira que vai continuar “como sempre” a “salvaguardar a liberdade de imprensa” no território, tal como está definido na Lei Básica do território.

“O governo da RAEM (Região Administrativa Especial de Macau) continuará, como sempre, e em cumprimento da Constituição e da Lei Básica de Macau, a salvaguardar a liberdade de imprensa, a apoiar a comunicação social no exercício das suas funções e responsabilidades, dando apoio de forma ativa ao trabalho de cobertura noticiosa”, disse Ho Iat Seng.

O governante falava num almoço com representantes dos órgãos de comunicação social em português e inglês por ocasião do Ano Novo Lunar, que se assinala a 10 de fevereiro.

Ho disse esperar que os media em português e inglês continuem “a desempenhar bem o papel de ponte” e “a desenvolver as vantagens linguísticas e culturais”, destacando que o governo da região “vai envidar esforços junto da comunicação social para que mais pessoas possam conhecer melhor a implementação bem-sucedida do princípio “um país, dois sistemas” em Macau”, bem como “compreender o papel importante” do território “como plataforma” entre a China e os países de língua portuguesa e também “para que seja demonstrada a coexistência pacífica e harmonia multicultural que caracteriza” a Região Administrativa Especial de Macau.

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Ho Iat Seng lembrou a visita, no ano passado, “logo após a plena normalização da sociedade”, finda a pandemia da Covid-19, a três países europeus, a começar por Portugal, numa deslocação para “reforçar as relações amigáveis, aprofundar a cooperação em diferentes áreas e explorar novas oportunidades de cooperação”.

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Desde o início do ano, o governo de Macau está a participar “de forma ativa, nos trabalhos preparatórios da VI Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)” e também a organizar a “7.ª reunião da Comissão Mista Macau-Portugal”, disse.

O chefe do Executivo destacou ainda, para este ano, a comemoração do 75.º aniversário da implantação da República Popular da China e os 25 anos do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, sublinhando que o governo vai “defender, com um esforço acrescido e firmeza, a segurança nacional e a estabilidade social (…), acelerar o progresso da construção da Zona de Cooperação Aprofundada (com a província chinesa de Guangdong em Hengqin) e impulsionar efetivamente o desenvolvimento de alta qualidade da economia de Macau”.