O Banco Montepio fechou 2023 com menos 979 trabalhadores do que tinha em 2019, no âmbito do programa de ajustamento operacional que foi concluído “com sucesso”, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No comunicado dos resultados de 2023, a instituição deu conta de que “o programa de ajustamento operacional iniciado no último trimestre de 2020 foi concluído com sucesso”, tendo o grupo registado “uma redução de 979 trabalhadores em termos consolidados desde o final de 2019, dos quais 703 no Banco Montepio e 276 nas subsidiárias, promovendo, deste modo, a simplificação da [sua] estrutura organizacional”.

O banco detalhou que houve em 2023 uma “redução do quadro de trabalhadores do Grupo Banco Montepio em 423, dos quais 210 (-6,6%) em Portugal, face ao final de 2022”. Segundo o banco, “os custos operacionais totalizaram 255,8 milhões de euros em 2023” que “comparam com 246,4 milhões de euros apurados em 2022, evidenciando uma subida de 9,4 milhões de euros”.

Isto traduz “os aumentos dos gastos gerais administrativos em 4,4 milhões de euros, das depreciações e amortizações em 3,9 milhões de euros e dos custos com pessoal em 1,1 milhões de euros (que incluem a contabilização de 8,2 milhões de euros de encargos extraordinários no âmbito do programa de ajustamento do quadro de colaboradores, em comparação com 10,5 milhões de euros em 2022)”, indicou.

O Montepio encerrou 14 balcões em 2023, uma redução de 5,7% em termos homólogos, adiantou.  O lucro do Banco Montepio caiu 16,1% para 28,4 milhões de euros em 2023, segundo o comunicado.

“No ano em que celebra 180 anos de existência, o Banco Montepio divulga um resultado líquido consolidado de 28,4 milhões de euros e recorrente de 144,5 milhões de euros, com referência ao exercício de 2023”, destacou o banco, na mesma nota.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR