O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) subiu, esta semana, 2,2% para a gasolina e 1,4% para o gasóleo, segundo um relatório esta segunda-feira divulgado.

Assim, para a semana de 19 a 25 de fevereiro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,861 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,962 euros/litro para o gasóleo simples, sendo que, após impostos, atinge 1,771 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,729 euros/litro para o gasóleo simples, indicou a ERSE.

De acordo com o regulador, o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de +2,2%, para a gasolina e de +1,4% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +5,2% e do gasóleo simples em +2,8%”.

Em relação à semana anterior, a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, segundo a ERSE, “esteve 2,2 cêntimos/litro acima do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 1,1 cêntimos/litro acima no caso do gasóleo simples”.

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Assim, em termos percentuais, “a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,2% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 0,6% acima” deste preço, destacou.

Já no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -1,5% e de -3,5%, respetivamente”, sendo que, em termos absolutos, “estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em -2,6 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em -5,8 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.