23 jogos. Há 23 jogos consecutivos, desde que perdeu com a Real Sociedad em Espanha na fase de grupos da Liga dos Campeões, que o Benfica não sofria qualquer derrota no tempo regulamentar em todas as competições. Ou seja, há três meses e meio que os encarnados não perdiam, terminando essa série invencível esta quinta-feira e no dérbi contra o Sporting.

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O Benfica não perdia em Alvalade há três jogos consecutivos, mas a verdade é que a história dá força aos encarnados, já que nunca foram afastados da Taça de Portugal depois de perderem a primeira mão de uma eliminatória fora de casa. Na zona de entrevistas rápidas, onde só falou à RTP e não prestou declarações à SportTV, Roger Schmidt assumiu a superioridade do Sporting durante a primeira parte — mas defendeu que o golo de Di María, que daria o empate, foi mal anulado.

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“Não houve fora de jogo. É simples, muito simples, na minha opinião. Só posso apresentar o meu ponto de vista e para mim foi um golo limpo. O guarda-redes podia ver tudo. Foi um golo normal e bonito. Infelizmente, o árbitro e o VAR tiveram uma opinião diferente. Foi um jogo difícil. O Sporting jogou com grande intensidade na primeira parte e nós estivemos melhores na segunda parte. Houve sempre muitos contra-ataques. Dentro de umas semanas jogamos no no nosso estádio e, se ganharmos, estamos na final”, começou por dizer, prolongando as críticas à arbitragem.

“Não foi só uma decisão do VAR. O VAR chama o árbitro para verificar a situação, porque acha que a decisão é claramente errada. No fim de contas, o árbitro decidiu que não era golo. Se virmos, o Di María remata à baliza e o guarda-redes tem uma visão clara do lance, vê tudo. O Tengstedt não podia interferir. Expliquem-me por que é que invalidou o golo? Não houve nada, nada. É um golo limpo”, acrescentou o treinador alemão.

Sobre o jogo propriamente dito, Roger Schmidt abordou o facto de Rafa ter sido novamente a referência ofensiva do Benfica e sublinhou a qualidade individual da equipa. “Não se trata de apenas um jogador, temos de aceitar que por vezes é difícil jogar contra uma boa equipa. Foi difícil na pressão e no contra-ataque. Mas depois estivemos melhores na segunda parte. Recuperámos, marcámos um segundo golo e poderíamos ter empatado. Temos uma boa equipa. E como somos uma boa equipa, temos tido sucesso em muitos jogos. Às vezes temos de aceitar que perdemos. O Neres esteve muito tempo parado, regressou há pouco tempo. Não jogámos num nível top top, mas jogámos bem o suficiente para continuarmos vivos nesta meia-final”, disse o técnico encarnado.