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O Supremo Tribunal de Justiça de Espanha vai abrir um processo-crime contra Carles Puigdemont, sob a acusação de “terrorismo” durante os protestos relacionados com a tentativa falhada de independência da Catalunha em 2019, avançou a imprensa espanhola, como a agência de notícias EFE e o El País, por exemplo.

No anúncio feito esta sexta-feira, o tribunal diz que a decisão foi tomada por unanimidade, contra a posição defendida pelo Ministério Público por considerar pertinente e necessário que tanto o líder separatista quanto o deputado Rubén Wagensberg, sejam ouvidos no chamado caso “Tsunami Democrático”.

Puigdemont já reagiu: trata-se de um “Matrix judicial”: “No mesmo dia em que sou acusado de ter recebido de presente um Rolex no valor de 7.000 euros, sou acusado de terrorismo. Acho que agora só preciso de uma conta secreta no Panamá”, escreveu o eurodeputado do Junts na rede social X.

“A Mátrix judicial espanhola adaptou a máxima do mau jornalismo: não deixar que a realidade estrague uma boa acusação”, afirmou.

A acusação a Puigdemont surge num momento em que o PSOE e a Junts do líder catalão tentam chegar a acordo sobre a proposta de lei de amnistia.

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