O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan admitiu, esta sexta-feira, pela primeira vez o fim do seu poder, ao assegurar que as municipais de 31 de março serão as suas “últimas” eleições.

“Continuo a trabalhar sem parar. Corremos sem respirar porque, para mim, é uma final. Com a autoridade que me confere a lei, esta eleição é a minha última eleição”, anunciou o chefe de Estado, 70 anos, no poder como primeiro-ministro e depois como Presidente desde 2003.

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“Mas o resultado que sair será uma bênção para os meus irmãos que virão depois de mim. Haverá uma transferência de confiança”, referiu a 22 dias do escrutínio municipal perante um encontro da Fundação turca para a juventude (TUGVA).

O maior desafio para o partido de Erdogan, o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder) consiste na reconquista de Istambul, a principal cidade da Turquia e capital económica do país, após a vitória da oposição em 2019 e onde Erdogan ocupou a presidência do município durante a década de 1990.

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