O ex-futebolista Robinho foi detido pela Polícia Federal brasileira, esta quinta-feira, depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) de Brasília ter decidido que vai ter mesmo de cumprir pena de prisão de nove anos a que foi condenado em Itália pela participação de uma violação de grupo.

De acordo com a Globo, Robinho foi detido na casa onde mora, no bairro Aparecida, em Santos, São Paulo, ao final da tarde, e ficará sob custódia da Justiça Federal, que determinou o mandado de detenção após a sentença. O ex-jogador irá depois ser ouvido e encaminhado para uma prisão que ainda não foi revelada.

A decisão de que Robinho tem condições para cumprir a pena a que foi condenado em Itália foi tomada pelo STJ, com uma votação em que participaram 12 dos 15 ministros do STJ e o resultado final foi de nove votos favoráveis à decisão de pena no Brasil, contra dois desfavoráveis. A maioria dos ministros defendeu a prisão imediata do ex-atleta. O vice-presidente, Og Fernandes, presidiu à sessão e só votaria se fosse necessário resolver um empate.

“Creio que não há nenhum obstáculo constitucional para ratificar a execução da sentença. A sentença foi confirmada pelo Tribunal de Milão, que é a autoridade competente. A sentença é firme e inapelável”, cita o jornal espanhol ABC.

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Já depois da decisão, a defesa de Robinho apresentou um habeas corpus ao STJ, esta quinta-feira, para impedir que houvesse prisão até que se encerrassem as possibilidades de recurso — mas a detenção acabou por acontecer.

Robinho, o “sucessor de Pelé”, condenado a nove anos de prisão por violação

O ex-jogador foi condenado em 2017, por um caso de violação que aconteceu em janeiro de 2013, quando jogava em Itália. De acordo com o tribunal, Robinho e mais cinco amigos terão violado uma rapariga albanesa de 22 anos numa discoteca em Milão. Em 2009, o ex-jogador chegou a ser investigado em Inglaterra, também por uma alegada violação numa discoteca.