A greve dos trabalhadores do Dia/Minipreço registou esta quarta-feira uma “grande adesão”, levando ao encerramento de algumas lojas, nomeadamente no distrito de Lisboa, avançou à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

“Registou-se uma grande participação dos trabalhadores do DIA/Minipreço”, sublinhou o dirigente do CESP Orlando Gonçalves, em declarações à Lusa.

Os trabalhadores do DIA/Minipreço estão em greve entre esta quarta-feira e quinta-feira, reivindicando o “aumento significativo” dos salários em 150 euros, com retroativos a janeiro.

Esta quarta-feira a greve abrangeu as lojas do grupo e a paralisação de quinta-feira destina-se aos armazéns de Torres Novas e Vialonga.

A greve foi convocada pelo CESP, que não aceita que a empresa remeta as exigências dos trabalhadores para a negociação do Contrato Coletivo de Trabalho do setor.

Apesar de os dados ainda não estarem fechados, o sindicalista referiu que várias lojas encerraram em Lisboa, Odivelas e Amadora e outras funcionaram apenas durante parte do dia.

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“Só estiveram a funcionar durante um dos períodos porque só tinham um trabalhador ao serviço”, precisou.

Conforme adiantou, as lojas do Areeiro, Jardim Constantino e São Bento foram algumas das que encerraram totalmente.

Os dados totais da greve só vão ficar concluídos nos próximos dias.

Para a greve de quinta-feira, Orlando Gonçalves antecipa também uma “elevada adesão”, notando que os trabalhadores demonstraram há muito estar mobilizados para o protesto.

Alguns dos trabalhadores representados pelo CESP estiveram também esta quarta-feira presentes na manifestação dos jovens, que decorreu entre o Rossio e a Assembleia da República.

Centenas de jovens exigem em Lisboa melhores salários e nem chuva trava protesto

A Lusa contactou o grupo DIA e aguarda uma resposta.