Um tribunal espanhol arquivou o processo de fraude fiscal de Shakira, depois de um pedido do Ministério Público espanhol, que admitiu ter “falta de provas”.

A investigação à cantora colombiana por suspeita de fuga ao fisco, cometida em 2018, decorria já desde o ano passado. O processo indicava que a cantora teria estado envolvida num esquema fraudulento, que usava uma rede de empresas para enganar a administração fiscal. A fuga em questão estava avaliada em 6,6 milhões de euros, quantia que Shakira pagou um mês após o caso ser aberto.

Esta quinta-feira, contudo, o tribunal espanhol arquivou o processo a pedido do Ministério Público espanhol, que admitiu existir “falta de provas”. Ainda assim, o tribunal notou que existiram “irregularidades” detetadas no processo de Shakira, ainda que não as considerem suficientes para “constituir uma ofensa criminal contra as autoridades fiscais”.

Ao El Mundo, Pau Mollins, advogado de defesa da cantora, sustentou que o resultado do processo mostra que “nunca houve um comportamento fraudulento” por parte da cantora. E, acrescenta, “a sua luta contra a Agência Tributária espanhola não termina aqui”.

É de recordar que esta não é a primeira vez que a cantora colombiana está envolvida em evasão fiscal. Em novembro do ano passado — num processo relativo aos anos 2012 e 2014, em que a cantora teria desviado 14,5 milhões de euros — Shakira chegou a um acordo com o Ministério Público espanhol.

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Shakira admitiu a culpa e pagou uma multa de 7,3 milhões de euros, evitando assim uma condenação a oito anos e dois meses de prisão e uma multa de 23,8 milhões de euros, pedidos anteriormente pelo Ministério Público.