André Ventura empenhou-se pessoalmente nestas eleições, mas o resultado ficou aquém das expectativas. O Chega manteve o mesmo número de mandatos (4) e pouco oscilou em termos de percentagem de votos (9,2% contra 8,2%). Ao mesmo tempo, atendendo ao resultado do PSD (19), os dois partidos nem juntos conseguiriam ter os 24 mandatos necessários para a maioria absoluta.

Atendendo ao contexto em que decorreram estas eleições, o Chega acreditou que esta seria a grande oportunidade para crescer na Madeira e furar o domínio do PSD. Não só não aconteceu, como acabou por ser o partido Juntos Pelo Povo o partido que mais cresceu nestas regionais madeirenses, mostrando alguma estagnação do projeto do Chega no arquipélago.

Ainda assim, na hora de reagir aos resultados, André Ventura tentou virar o jogo a seu favor e exigir a saída de Miguel Albuquerque para fazer parte da solução. “Não há nenhuma possibilidade de acordo de governação com Miguel Albuquerque. Tenho para mim que os princípios não são transacionáveis. Miguel Albuquerque não tem condições políticas para se manter à frente do Governo Regional da Madeira”, sublinhou o líder do Chega.

“O PSD sabe que tem de ceder e encontrar uma solução. Albuquerque não tem condições de ficar à frente do Governo Regional da Madeira. O Chega apela ao bom senso de quem venceu estas eleições para propor um nome e uma equipa que sejam suscetíveis de gerar consenso. Não estaremos do lado errado da história”, rematou Ventura.

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