A cabeça de lista do partido Reagir Incluir Reciclar (RIR) às europeias considerou esta quarta-feira que uma convergência salarial na União Europeia (UE) poderá fazer com os jovens portugueses emigrem porque querem e não por necessidade.

“Muitos dos nossos jovens acabam os cursos e emigram à procura de melhores salários, se nós conseguirmos ter convergência a nível da UE de salários, não só mínimos, mas médios, vamos evitar que essa emigração aconteça e que só emigre quem queira, e não por necessidade“, disse Márcia Henriques, antes de um encontro com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Lisboa.

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A candidata do RIR considerou importante “conseguir uma convergência a nível de salários de tempos de trabalho, matéria na qual há grande disparidade entre estados-membros”. “Mesmo a nível interno há uma grande disparidade entre funcionários públicos e privados no nível da carga horária“, disse Márica Henriques, mostrando-se consciente de que a convergência “não se alcança num ano ou em dois, mas sim a longo a prazo”.

A cabeça de lista do RIR afirmou que o encontro com a OIT “permite perceber a realidade dos números”, considerando que “num mandato é possivel começar a caminhar para uma convergência a nível salarial salarial”.

Com uma campanha muito focada “em reuniões especificas com diversos organismos, para conhecer as realidades”, a candidata do RIR tenciona reunir na quinta-feira na embaixada da Ucrânia. “Este encontro faz todo o sentido, ainda mais porque o presidente Zelensky esteve cá ontem [terça-feira], foi assinado um acordo importante, e a nível do alargamento da UE temos uma posição cautelosa, não somos contra, mas deve ser feita com regras, a situação bélica existente não permite que esse alargamento seja feito à pressa e sem regras”, disse.

Encontro entre Marcelo e Zelensky durou quase duas hora. Em privado, discutiram cimeira de paz na Suíça e adesão da Ucrânia à NATO e UE

Em Portugal, as eleições europeias, nas quais serão eleitos 21 dos 720 eurodeputados, realizam-se me 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.