A Procuradoria Europeia está a investigar o antigo presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Werner Hoyer, por suspeitas de corrupção, abuso de influência e apropriação indevida de fundos europeus, acusações negadas pelo advogado do economista.

O advogado caracteriza de “absurdas e infundadas” aquelas acusações, em declarações ao Europa Press.

Esta investigação surge depois de ter sido levantada a imunidade a Werner Hoyer, bem como a um conjunto de antigos funcionários do BEI.

Em causa está a saída de um trabalhador do BEI e a indemnização que lhe foi paga neste contexto, que envolveu um acordo que teve de ser assinado pelo então presidente.

No entanto, Nikolaos Gazeas, o advogado do ex-presidente, refere que este “nunca participou nas negociações referentes à saída do funcionário”, tendo apenas seguido as recomendações do departamento responsável pelo processo.

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Gazeas argumenta assim que “as acusações de corrupção e abuso de influência, bem como de desvio de fundos da União Europeia contra Hoyer são completamente absurdas e infundadas”.

Segundo o advogado, foi Hoyer que pediu para ser levantada a imunidade, tendo também apelado ao BEI que cooperasse com a Procuradoria Europeia, dando toda a informação relativa a este caso.

Werner Hoyer foi presidente do BEI por dois mandatos consecutivos, de 2012 a 2023. Foi substituído no cargo no início deste ano pela ex-vice-presidente espanhola Nadia Calviño.