A batalha pela recuperação de Mossul (que pode entender ao detalhe neste Explicador), iniciada esta segunda-feira, é considerada uma das operações mais importantes na luta contra o Estado Islâmico. Trata-se do último bastião dos jihadistas no Iraque, e a recuperação da cidade pode representar um passo decisivo na erradicação da organização terrorista. Ao fim de apenas um dia, as forças armadas conseguiram derrubar as primeiras linhas de defesa do Estado Islâmico, mas os jihadistas já avisaram que “a América sairá derrotada e humilhada do Iraque”.
Num vídeo de propaganda divulgado na noite desta terça-feira, o Estado Islâmico mostra soldados a patrulhar as ruas de Mossul e explica: “Não há nenhuma pausa nos combates, estamos a reorganizar as fileiras e esperamos ordens para avançar em direção a outras posições”. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já reconheceu que será “um combate difícil”, mas garantiu que a coligação internacional que luta contra o Estado Islâmico vai sair vitoriosa.
Por seu lado, o Presidente da Síria, Bashar al-Asad, teme que a conquista de Mossul faça com que haja uma deslocação em massa de terroristas para a Síria. “Qualquer tentativa de cruzar a fronteira será considerada como um ataque à soberania e será repelido com total contundência”, assegurou já o regime sírio, em comunicado, citado pela imprensa internacional.
Para atrasar as operações, o Estado Islâmico tem estado a queimar petróleo em Mossul, para criar uma densa nuvem negra sobre a cidade e impedir os aviões inimigos de atacar.
Entre as forças que participam na ofensiva a Mossul, encontram-se, além do exército iraquiano e da coligação internacional, vários exércitos e milícias locais, como escreve o El Mundo. Conheça os protagonistas desta batalha.