A “artista da vagina” japonesa Megumi Igarashi, que havia sido detida no sábado passado, foi esta sexta-feira libertada pelas autoridades. Igarashi era acusada de difusão de imagens obscenas, por ter mapeado digitalmente os seus órgãos genitais e ter enviado os dados a 30 pessoas, que podiam, assim, imprimir um modelo da sua vagina em 3D.

Apesar da libertação, não está para já claramente definido que a artista não venha a ser acusada de ter difundido material obsceno, o que, de acordo com a lei japonesa, poderá levar a uma pena de até dois anos de prisão ou de 2,5 milhões de ienes (cerca de 18 mil euros).

“Não creio que isto seja obsceno”, disse Igarashi no momento da sua detenção. Uma posição que foi apoiada por mais de 21 mil pessoas, que assinaram uma petição online a exigir a libertação da artista.

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