795kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

i

Getty Images/iStockphoto

Getty Images/iStockphoto

Agricultura biológica em Portugal está a crescer

A agricultura biológica está na ordem do dia, mas do que é que se trata e qual a sua relação com a sustentabilidade? Valerá a pena apostar nesta área em Portugal? O Credibom ajuda a compreender o tema

A premissa é simples: preservar as gerações presentes e futuras. No entanto, as premissas simples nem sempre são fáceis de alcançar. Preservar a humanidade é muito mais complexo do que, à partida, se possa pensar: exige a compreensão e aceitação de que dependemos do meio ambiente à nossa volta. Exige, sobretudo, a compreensão da vida como um todo, desde a inter-relação entre os ecossistemas à naturalidades dos ciclos da natureza. Posto isto, porque é que precisamos de nos apoiar na sustentabilidade alimentar? De que forma a agricultura biológica pode preservar as gerações futuras? O Banco Credibom preparou algumas respostas simples.

O que é uma dieta sustentável?

Se somos o que comemos, não será difícil compreender que qualquer alimento que ingerimos deve ser o mais natural possível, seja ele de origem animal ou vegetal. Estudos comprovam, aliás, que a relação entre o que comemos e doenças como o cancro, por exemplo, é muito estreita. Esta é, portanto, a base para o início da nossa exposição. Produzido com recurso a métodos de produção que respeitam o ambiente e os animais, um alimento sustentável deve ser local e sazonal (adquirido diretamente aos produtores) e não processado (de modo a minimizar a quantidade de recursos utilizados, como a água ou os combustíveis). Desta forma, ao adquirirmos um alimento sustentável, estaremos, segundo a definição da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), a contribuir para uma dieta sustentável, que num conceito mais lato, responde à premissa inicial: baixo impacto ambiental e segurança nutricional da população, assim como o seu estado de saúde, tanto no presente como no futuro. Portanto, uma dieta sustentável é essencial à humanidade porque protege e respeita a biodiversidade e o ecossistema (respeitando o ciclo das culturas e a não utilização de químicos e pesticidas), mas também porque deve ser nutricionalmente adequada, acessível pela população e economicamente justa para os produtores.

Porquê a Agricultura Biológica?

Mas porquê evitar a utilização de produtos nocivos para o meio ambiente, como os químicos de síntese e adubos facilmente solúveis? A lógica é simples: animais saudáveis dependem de plantas saudáveis; plantas saudáveis dependem do solo saudável; e solos saudáveis dependem de decompositores saudáveis. Assim, na exploração biológica, o equilíbrio ecológico é feito através da reciclagem de nutrientes, exclusão de organismos geneticamente modificados, práticas de cultivo adequadas ao solo existente e métodos de produção com recurso a substâncias e processos naturais. Para além disso, a agricultura biológica promove a sanidade animal, por forma a evitar a dor nos animais e, consequentemente, na nossa saúde.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Portugal acompanha a tendência?

Embora tenha muito caminho para trilhar no que diz respeito à agricultura biológica –Portugal apresenta um peso acima dos 5%, porém, abaixo da média da União Europeia –, o país está a trabalhar nesse sentido. Em 2022 foi definido um plano de ação para o período de 2022-2027, coincidente com a vigência no novo programa de desenvolvimento rural. A estratégia integra, assim, os princípios e orientações que deverão servir de base à definição do próximo Programa de Desenvolvimento Rural. Foram definidas 10 metas:

  • Duplicar a área de agricultura biológica, para cerca de 12% da superfície agrícola nacional utilizada;
  • Triplicar as áreas de hortofrutícolas, leguminosas, frutos secos, cereais e outras culturas vegetais destinadas a consumo direto ou transformação;
  • Duplicar a produção pecuária e aquícola, com particular incidência na produção de suínos, aves de capoeira, coelhos e apícola;
  • Duplicar a capacidade interna de transformação de produtos biológicos;
  • Incrementar em 50% o consumo de produtos biológicos;
  • Triplicar a disponibilidade de produtos biológicos nacionais no mercado;
  • Reforçar a capacidade técnica, com duplicação de técnicos credenciados e o reforço da capacidade técnica específica do Estado;
  • Aumento em, pelo menos, de 20% da capacidade de oferta formativa;
  • Criação de um Portal “BIO” de divulgação, promoção de inovação e difusão de informação técnico-científica específica.

Desta forma, espera-se que Portugal consiga, em 2027, aproximar-se da média da União Europeia, no que diz respeito à produção, distribuição e comercialização de produtos biológicos.

78 %

Área de pastagens e forragens

9 %

Área do olival

4 %

Área dos frutos secos

3 %

Culturas arvenses

Quais os desafios da agricultura biológica?

Existem três eixos quando falamos de desafios neste domínio: conhecimento das técnicas mais adequadas; aumento do retorno financeiro e redução dos preços para os consumidores. Se for um jovem agricultor, pode ser que tenha mais um grande desafio pela frente: dinheiro para investir em conhecimento, ferramentas e matéria-prima. O Banco Credibom pode ter a solução rápida para o seu projeto, com financiamento até 75 000 € e flexibilidade na escolha da data de débito da prestação, com uma TAN desde 4,49% e TAEG desde 6,86%. Para além disso, para uma situação inesperada, o Credibom oferece vários seguros (como proteção de vida, desemprego involuntário ou incapacidade temporária), o que pode ser a chave para não perder tudo o que já conquistou. Dê crédito à sua coragem e aposte numa das áreas em crescimento, tendo em conta a agenda europeia e, consequentemente, portuguesa. Juntos, podemos contribuir para um mundo melhor.

400000

Hectares como meta de superfície agrícola utilizada para 2027

150000

Hectares destinado à Agricultura Biológica para 2027

7,5

Número de vezes superior ao que estava assumido no atual PDR 2020

PREFIRA O «PORTUGAL SOU EU»

Mostrar Esconder

O Programa «Portugal Sou Eu» é uma iniciativa do Ministério da Economia, que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, através de uma marca ativa e identitária da nossa produção local. Assim, quando for ao supermercado, prefira produtos com este selo, desta forma estará a contribuir para uma dieta sustentável.

Saiba mais em
Dá crédito à liberdade

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos