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ANDRE DIAS NOBRE / OBSERVADOR

ANDRE DIAS NOBRE / OBSERVADOR

Mudanças feitas, casa arrumada: este é um roteiro diário para os concertos do Super Bock Super Rock

As alterações ganharam protagonismo nos últimos dias, mas a música continua a ser o mais importante do festival. Entre cabeças de cartaz e novos valores, deixamos-lhe um guia, para que não se perca.

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O estado de contingência declarado pelo governo no âmbito do elevado risco de incêndio quase colocou o festival numa situação de risco elevado de cancelamento. Mas a Música no Coração, responsável pelo Super Bock Super Rock (SBSR), agiu rápido e mobilizou toda a estrutura da 26ª edição do SBSR, fazendo a mudança da Herdade do Cabeço da Flauta para a Altice Arena.

O warm-up previsto para dia 13 de julho, quarta-feira, caiu por terra, bem como Boy Pablo, a nova sensação do indie que cancelou o concerto por motivos de saúde e foi substituído por T-Rex (14 julho). Todos os restantes nomes apresentar-se-ão no Parque das Nações, em Lisboa. Há algumas alterações nos horários, até porque o palco Somersby só abre as cortinas uma vez encerrado o palco EDP, mas não há razão para andar aos papéis: o guia que lhe preparamos tem a informação toda atualizada para que não perca pitada dos melhores concertos do SBSR.

14 julho

18h20: Conjunto Cuca Monga (Palco LG by Radio SBSR.fm)

Pelo palco LG, o único montado no exterior da Altice Arena, passarão ao longo dos três dias do festival vários projetos emergentes da música nacional, como o Conjunto Cuca Monga. Não que o grupo seja totalmente desconhecido, pelo menos para quem anda atento ao laboratório inquieto da editora Cuca Monga, berço dos Salto, Capitão Fausto, Ganso (que atuam no último dia do festival) ou Luís Severo, mas sendo um coletivo nascido quase por brincadeira, há sempre um fator de espontaneidade que torna interessantes as suas apresentações ao vivo. No SBSR revisitarão os temas de Cuca Vida, álbum de estreia gravado no confinamento e que promete espalhar boa disposição pela plateia.

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20h10: Fred (Palco LG by Radio SBSR.fm)

Costumamo-lo ver na bateria e sempre associado a projetos de encher o olho: Orelha Negra, Banda do Mar ou Três Tristes Tigres já lhe pediram de empréstimo as baquetas, mas Fred também tem uma palavra a dizer a solo. Começou com O Amor Encontra-te no Fim, em 2019 e daí prosseguiu para Madlib, editado em 2021, em homenagem ao rapper e produtor americano Otis Jackson Jr. A sua sonoridade cruza hip hop, jazz, alguma eletrónica e rock também, numa viagem esteticamente refinada. Vale a pena espreitá-lo ao vivo.

21h: Metronomy (Palco Super Bock) / 21h15 Hinds (Palco EDP)

Metronomy será o alvo de todas as atenções a esta hora e promete abraçar o palco principal da Altice Arena com a sua leveza dançável. O apelo de temas como “The Look”, “The Bay” ou “Everything Goes My Way”, onde a pop e a eletrónica trocam juras de amor, é um chamariz praticamente irresistível. Small World, o novo álbum lançado este ano, mantém a toada luminosa que carateriza as canções dos Metronomy e aguça ainda mais a curiosidade para o concerto do SBSR. Quem não morrer de amores pelo grupo britânico, pode sempre ir comer qualquer coisinha e aproveitar a boa alternativa que tem início 45 minutos depois no palco EDP. É lá que se apresentam as espanholas Hinds, uma boa revelação de meados da década de 10 que apaixonou a crítica mundial com o seu pop singelo, que vai beber influências ao período de transição dos anos 80 para os 90. “Good Bad Times”, single retirado do último disco, The Prettiest Curse, lançado em 2020, é um bom rebuçado para os ouvidos.

22h30 Leon Bridges (Palco Super Bock)

Leon Bridges, alma soul e R&B dos pés à cabeça, é uma das vozes atuais mais importantes e consolidada da América negra, que explora com mestria as suas variadíssimas expressões. “River” é talvez um dos temas mais conhecidos do seu reportório, riquíssimo em colaborações, como a belíssima parceria assinada com os Khruangbin no EP Texas Sun. Depois da estreia com Coming Home, em 2015, editou Good Thing (2018) e finalmente Gold-Diggers Sound (2021), disco que aprofunda os diálogos com o jazz e o afrobeat, como é perfeitamente percetível através da faixa “Motorbike”. Cremos que este será um dos grandes concertos desta edição.

Leon Bridges Performs In Berlin

Redferns

00h15: A$AP Rocky (Palco Super Rock)

A história contemporânea do hip hop não pode ser escrita sem mencionar Rakim Athelaston Mayers, nome de batismo de A$AP Rocky. É ele o grande cabeça de cartaz do primeiro dia do SBSR, numa atuação que será certamente uma passerelle de grandes sucessos. Esperamos ver “Fuckin’ Problems”, tema que conta com a colaboração de Kendrick Lamar, Drake e 2 Chainz e que foi nomeado para um Grammy, “Praise the Lord (Da Shine)”, com Skepta ou “Everyday”. Por aquilo que A$AP mostrou na semana passada no festival Rolling Loud, em Portimão, podemos esperar muito fumo, chamas, crowd surfing, mosh, enfim, um espetáculo poderoso em toda a linha.

01h: David & Miguel (Palco Somersby)

David Bruno e Mike El Nite é uma dupla que não tem medo de assumir todos os clichés da música romântica portuguesa, embrulhando-a com a dose certa de humor, nonsense e sentimentalismo. Palavras Cruzadas, disco de 2021, de onde saiu a pérola “Inatel”, marcou a brilhante estreia deste projeto que nos leva para cenários onde dar morangos mergulhados em chocolate à boca do nosso amado é fetiche seguro. Para quem se aguentar das pernas, vale a pena esperar até às 02h30, altura em que os Jungle se apresentam em modo DJ set neste mesmo palco para nos pôr o corpo a dançar.

15 julho

19h15: Samuel Úria (Palco EDP) / Classe Crua (Palco LG by Radio SBSR.fm)

O legado fértil do cancioneiro português ganhou com Samuel Úria um discípulo de peso. Mestre da canção, formato ao qual empresta letras de uma beleza poética invulgar e uma interpretação que salta organicamente da melancolia pura para o registo energético do rock, Úria não sabe dar concertos frouxos. “Carga de Ombro”, “Lenço Enxuto”, tema gravado com Manel Cruz, “É preciso que eu diminua” ou “Não arrastes o meu caixão”, do álbum Nem lhe tocava” (2009) explicam o porquê de o músico português ter conseguido erigir um dos núcleos de fãs mais acérrimos da cena portuguesa atual. Entrar no SBSR com Samuel Úria é um bom presságio para o resto do dia, mas à mesma hora há Classe Crua no palco LG, uma alternativa que complica bastante as escolhas. Para muitos, será muito bom ver o projeto que juntou Sam the Kid a Beware Jack ao vivo, lembrando o álbum homónimo lançado em 2019, uma das grandes surpresas que o hip hop português nos ofereceu nos últimos tempos. “A Minha Praia” ou “Chakras” irão soar a mel neste fim de tarde.

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

20h00: Nathy Peluso (Palco Super Bock)

O nome de Nathy Peluso está intimamente ligado com o de C. Tangana, ela que gravou com o músico espanhol “Ateo”, single cujo vídeo-clip, rodado na Catedral de Toledo, causou um arrepio generalizado no episcopado espanhol. Peluso, à semelhança de Tangana, vem dando forma a um trabalho que cruza a essência da música latina com outras linguagens, como o hip hop, o R&B, o trap e a soul. Calambre (2020) foi o primeiro disco lançado pela artista argentina, já depois de ter mostrado todo o seu potencial em dois EPs. Com este álbum, Nathy Peluso garantiu a nomeação para um Grammy na categoria de “Best Alternative Album”. Daí podemos destacar “Buenos Aires” ou “Delito”, que na atuação no SBSR se juntarão certamente a “Mafiosa”, outro dos grandes êxitos virais de Peluso.

21h: SILVA (Palco EDP)

SILVA é um nome muito acarinhado pelo público português – tão acarinhado que até gravou um disco ao vivo em Lisboa. A doçura de SILVA caiu como sopa no mel neste lado do Atlântico e não é raro ver caras emocionadas, perto do choro, quando este brasileiro natural de Vitória sobe aos palcos nacionais. Vista pro Mar (2014) e Júpiter (2015) consolidaram as expetativas abertas com o disco de estreia Claridão (2012) e, desde aí, que SILVA ora assumiu um registo politicamente interventivo com Brasileiro (2018), ora homenageou em álbum uma das suas grandes musas, Marisa Monte, ora firmou um regresso aos originais com Cinco (2020), onde se ouvem colaborações com Criolo, João Donato e com a superestrela brasileira Anitta. Espera-se no SBSR mais um momento de total comunhão com o público português.

22h: C. Tangana (Palco Super Bock)

A par de DaBaby, C. Tangana é o nome maior da segundo noite do SBSR. A sua tournée “Sin Cantar ni Afinar” tem recolhido louvores por todo o lado por onde passa, muito graças ao ambiente montado em palco, transformado em bar boémio onde Tangana e o seu montão de amigos, sentados à mesa, fazem a festa como se tivessem vindo diretamente de uma taberna centenária madrilena. A cumplicidade com o público é imediata, que dele espera os grandes êxitos de El Madrileño (2021), o álbum que arrasou o top de vendas em Espanha e lhe valeu as primeiras nomeações para os Grammys latinos. “Demasiadas Mujeres”, “Tú Me Dejaste de Querer” ou “Un Veneno” serão muito provavelmente pratos fortes de um cardápio que não tem medo de pegar nas raízes do flamenco e da música romântica espanhola para a misturar com influências do hip hop e alguns floreados de eletrónica.

Day 2 - Rio Babel Festival 2022

Getty Images

23h15: Capicua (Palco Somersby)

Retomando a onda do início do dia, que nos presenteia com dois mestres da língua portuguesa, o que dizer de Capicua? À boleia da sua rima, que tanto pode contar histórias de encantar como assumir a forma de uma faca afiada, o hip hop português escrito no feminino ganhou um novo fôlego, empoderando as gerações mais jovens. Em palco, Capicua consegue sempre catalisar a energia coletiva ao ponto de ser capaz de surpreender quem pouco morre de amores pelos registos em álbum. Não há como ficar indiferente a uma boa “Vayorken”, “Madrepérola” ou “Mão Pesada”.

00h: DaBaby (Palco Super Bock)

DaBaby está longe de ser uma figura consensual. O rapper vindo das ruas de Cleveland viu muitos dos seus concertos serem cancelados na segunda metade de 2021 depois de ter proferido comentários homofóbicos e misóginos numa atuação no Rolling Loud Miami, em julho do ano passado. Madonna, Elton John e Dua Lipa, com quem DaBaby inclusivamente tinha colaborado numa versão de “Levitating”, foram alguns dos nomes que condenaram as palavras do rapper. Polémicas à parte, o certo é que Jonathan Lyndale Kirk teve uma ascensão meteórica na cena hip hop mundial, alavancada em grande parte pelos seus concertos fulminantes. Em 2019 lançou dois álbuns de rajada, Baby on Baby e KIRK, sucedidos por Blame it on Baby, editado em 2020, do qual podemos tirar “Rockstar”, em parceria com Roddy Ricch. Have you ever met a real nigga rockstar?. Aqui está ele, no SBSR.

01h:45: Hot Chip (Palco Super Bock)

O segundo dia fecha com uma viragem completa na roupagem do cartaz. O hip hop é deixado de lado para entrar em cena o indie rock dançante dos Hot Chip. “Over and Over”, do álbum de 2006, The Warning, nomeado para um Mercury Prize, ou “Ready For The Floor”, do sucessor Made in the Dark, de 2008, continuam a encaixar que nem uma luva em qualquer playlist, mostrando que os Hot Chip não foram um epifenómeno de ocasião. O mais recente trabalho da banda inglesa liderada por Joe Goddard e Alexis Taylor foi lançado em 2019. A Bath Full of Ecstasy, produzido por Philippe Zdar (Cassius) e Rodaidh McDonald (The XX, King Krule), mantém-se no registo pop com cheirinho a anos 80, onde a influência de Talking Heads é bem notória na forma de construir boas canções capazes de encerrar em beleza mais um dia de festival.

Forbidden Fruit Festival 2022

Redferns

16 julho

17h25: Local Natives (Palco Super Bock)

O registo dream pop introspetivo de harmonias límpidas dos Local Natives, que às vezes se aventura por guitarras do Mali ou por uma batida eletrónica, é uma boa forma de começar qualquer périplo festivaleiro sem sobressaltos. Através de canções como “Mt Washington”, “Dark Days” ou “When Am I Gonna Lose You”, envolvidas pela voz tranquila de Taylor Rice, o público do SBSR poderá espraiar-se e abrir calmamente os braços para o que o resto do dia lhe reserva.

18h45: Golden Slumbers (Palco LG by Radio SBSR.fm)

Continuamos num registo suave, desta feita através da folk vulnerável das irmãs Catarina e Margarida Falcão. As Golden Slumbers chegam ao SBSR para apresentar o seu mais recente trabalho, I Love You, Crystal (2022), um conjunto de canções bem arranjadinhas, graças ao dedo do produtor Miguel Nicolau (Memória de Peixe, Bloom), que dá espaço para as guitarras e as harmonias de Cat e Margarida voarem livremente. Será um concerto para ver tranquilamente, com óculos de sol postos na cara, sorriso no rosto e uma cerveja na mão a acompanhar, que bem necessária vai ser para ajudar a driblar esta onda de calor.

19h25: Mayra Andrade (Palco Super Bock)

Mayra Andrade já provou que se consegue metamorfosear elegantemente por vários estilos, sem nunca deixar de vincar as suas raízes. Enquanto Navega (2006) e Storia Storia (2009), do início da sua discografia, exploram as vertentes mais tradicionais da música cabo-verdiana, Lovely Difficult (2013) empresta-lhe uma vertente de jazz europeu e Manga (2019), o último trabalho, explode em cor e ritmo, com rasgos de afrobeat e de música urbana. Todo este percurso, cimentado por colaborações com nomes como Branko, Chico Buarque, Caetano Veloso, Cesária Évora ou, recentemente, Batida, com quem lançou o single ainda fresquinho “Bem Bom”, consolidou Mayra Andrade como uma das músicas mais completas e versáteis da contemporaneidade, tornando a sua presença incontornável em qualquer festival.

Mayra Andrade Performs At L'Olympia

Redferns

21h05: Capitão Fausto & Martim Sousa Tavares (Palco Super Bock)

Os Capitão Fausto são um dos amores mais assolapados que a música portuguesa viu nascer na última década. Às costas trazem várias canções pop, sedutoramente juvenis, como “Teresa”, “Amanhã Tou Melhor”, “Amor, a Nossa Vida” ou “Sempre Bem”, trauteadas de trás para a frente pela vasta legião de fãs que colecionam de norte a sul do país. No SBSR vamos poder vê-los com orquestra, dirigida por Martim Sousa Tavares, numa hora de concerto contínuo no qual serão revisitados os 10 anos de carreira da banda.

22h35: Foals (Palco Super Bock) / 22h20: Filip Karlsson (Palco LG by Radio SBSR.fm)

Já percebemos que a cena indie das últimas décadas, nas suas variadíssimas ramificações – ora para o post punk, ora para o disco, ora para uma pop mais sonhadora – está muito bem representada nesta edição do SBSR, para a qual também foram convocados os Foals. Êxitos como “My Number” ou “Moutain at My Gates” explicam o sucesso da banda de Oxford, que chega a Lisboa com um álbum acabadinho de sair do forno, Life Is Yours. Praticamente à mesma hora, no palco LG, apresenta-se a pop despretensiosa do artista luso-sueco Filipe Karlsson. “Razão” já vos dará um cheirinho daquilo que poderão encontrar por lá, caso os Foals não vos encham as medidas.

00h05: Woodkid (Palco EDP)

Começou a dar nas vistas na ilustração ao ponto de músicos como Lana Del Rey, Drake ou Rihanna já terem recorrido aos seus talentos enquanto artista visual, mas o francês Lemoine queria mais. “Run Boy Run” é o seu maior sucesso internacional, single extraído do álbum de estreia The Golden Age (2013), que teve uma nomeação para o Grammy graças ao videoclip da faixa homónima. Há em Woodkid uma cadência galopante, crescendos harmónicos que vincam o tom emotivo das suas interpretações (às vezes lembrando Dan Reynolds dos Imagine Dragons) e uma presença em palco que pode levar a plateia ao êxtase. Ao SBSR apresenta-se com “S16”, o segundo trabalho lançado em 2020 e do qual também não faltam temas orelhudos, como “Goliath”.

© Fábio Pinto

00h45: Jamie XX (Palco Super Bock)

Acabar um festival com Jamie XX é a garantia de um final feliz. O produtor e DJ inglês marcou indelevelmente o paradigma da música britânica, primeiro nos The XX (com um belíssimo registo de estreia editado em 2009 que já se tornou disco de culto, “XX”), continuando depois um caminho a solo, ainda que cruzando-se com outros músicos que lhe ajudaram a posicionar a sua eletrónica num patamar altíssimo de sofisticação. Temos o flagrante caso de Gil Scott-Heron, com quem coassina We’re New Here (2011), álbum aclamado pela crítica, ou Oliver Sim, Four Tet, Young Thug e Popcaan que entram em In Colours (2015), nomeado para um Mercury Prize e para um Grammy. É caso para dizer, “I Know There’s Gonna Be (Good Times)”.

03h45: Tourist (Palco Somersby)

Para os resistentes que queiram levar a festa até aos primeiros laivos de sol, William Phillips trará certamente ao SBSR uma boa alvorada. Assinando como Tourist e viajando por uma house e uma eletrónica com tons ambientais, William é um dos nomes a que devemos prestar atenção da cena independente. Chega a Lisboa com disco novo, Inside Out, trabalho nascido do luto, mas cheio de luz. Guiados por ele, a noite virará dia.

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