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O treinador de 42 anos nunca tinha treinado uma equipa principal até chegar ao Bayer Leverkusen
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O treinador de 42 anos nunca tinha treinado uma equipa principal até chegar ao Bayer Leverkusen

Getty Images

O treinador de 42 anos nunca tinha treinado uma equipa principal até chegar ao Bayer Leverkusen

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O amigo Arteta, o instinto de Mourinho e a inspiração de Guardiola: Xabi Alonso, o jogador que nasceu para ser treinador

Filho de jogador, Xabi Alonso arrancou na Real Sociedad antes de conquistar a Europa com Liverpool, Real e Bayern. Como treinador, já fez história com o Bayer Leverkusen – e ainda só está a começar.

Em 2010, numa entrevista à FIFA, José Mourinho foi questionado sobre que jogador que tinha orientado é que daria o melhor treinador. A resposta do português obrigou a poucos segundos de reflexão: Xabi Alonso. Mais de uma década depois, o espanhol deu-lhe razão.

Na segunda época no Bayer Leverkusen, Xabi Alonso levou o clube alemão à conquista da primeira Bundesliga da sua história e terminou com uma hegemonia de praticamente uma década do Bayern. Muito cobiçado por Liverpool e pelo próprio conjunto de Munique a partir de dada altura, apressou-se a garantir que vai ficar com a equipa que o colocou nas bocas do mundo – e que leva 44 jogos consecutivos sem perder, algo que já é um recorde absoluto nas principais ligas europeias, sendo que o Bayer pode mesmo tornar-se o primeiro campeão alemão sem derrotas.

Nunca mais lhes chamam “Neverkusen”: Bayer sagra-se campeão alemão pela primeira vez na história (e sem derrotas esta época)

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Inspirado por Benítez, Mourinho e Guardiola, mas principalmente pelo pai, é amigo de infância de Mikel Arteta e foi sempre um jogador diferente que prefere beber uma cerveja no centro da cidade a esconder-se num condomínio privado. Agora, Xabi Alonso é o grande candidato a próximo rei e senhor do futebol europeu.

No início da carreira, ainda na Real Sociedad

AFP via Getty Images

O pai jogador e o futebol na praia com o amigo Arteta

Xabi, que na verdade é Xabier, dificilmente poderia ter sido outra coisa. Nascido em Tolosa, no País Basco, é um dos filhos de Periko Alonso, campeão pela Real Sociedad e pelo Barcelona e internacional espanhol em mais de 20 ocasiões. Um dos irmãos de Xabi também foi jogador, o outro é árbitro – mas o atual treinador do Bayer Leverkusen já disse que o futebol não era tema único lá em casa.

“Víamos jogos com o meu pai e comentávamos, mas ele não era de contar muitas histórias ou dar conselhos. Mas claro que teve uma enorme influência em todos nós, nunca imaginei que poderia jogar no Real Madrid ou ser campeão do mundo. Nunca foi um objetivo, foi uma consequência natural. Nunca pensei alcançar mais do que o que ele tinha alcançado, parecia-me muito difícil”, explicou Xabi Alonso há vários anos e numa entrevista à Vanity Fair espanhola.

Sempre com o futebol na atmosfera, a verdade é que os estudos eram e tinham de ser a prioridade da casa Alonso. Licenciado em Ciências Empresariais depois de acabar a carreira, Periko Alonso sempre exigiu aos filhos que não descurassem a escola pelo meio da corrida atrás dos sonhos – algo que Xabi não conseguiu cumprir por inteiro, já que também chegou a estudar Ciências Empresariais, mas deixou o curso por acabar.

"Víamos jogos com o meu pai e comentávamos, mas ele não era de contar muitas histórias ou dar conselhos. Mas claro que teve uma enorme influência em todos nós, nunca imaginei que poderia jogar no Real Madrid ou ser campeão do mundo. Nunca foi um objetivo, foi uma consequência natural. Nunca pensei alcançar mais do que o que ele tinha alcançado, parecia-me muito difícil".
Xabi Alonso sobre o pai, Periko, que também foi jogador de futebol

“Lembro-me de que uma vez chumbei a Castelhano por causa do futebol e fiquei de castigo durante um mês, não podia jogar. Conciliar os estudos com uma carreira no futebol é muito difícil. E mesmo assim acho que o fiz bastante bem. Ainda estudei Ciências Empresariais, mas não cheguei a licenciar-me. Quando acabar a carreira, retomo os estudos”, contou o antigo internacional espanhol há alguns anos, ainda antes de deixar os relvados.

Ora, apesar de ter nascido no País Basco, a verdade é que Xabi Alonso passou os primeiros anos de vida em Barcelona, cidade onde o pai estava a jogar. Só aos seis anos é que se mudou para San Sebastián, onde a paixão pelo futebol explodiu e os jogos com amigos na Playa de la Concha se tornaram a principal ocupação dos tempos livres. Entre esses amigos estava Mikel Arteta, antigo jogador espanhol e atual treinador do Arsenal.

Para além de jogarem juntos na praia, Alonso e Arteta viviam na mesma rua e pelo meio da amizade alimentavam o sonho de representarem a Real Sociedad em conjunto. Partilharam balneário nas camadas jovens do Antiguoko, um clube local, mas o talento de ambos depressa atraiu a atenção de tubarões maiores: a Real Sociedad foi mesmo buscar Xabi Alonso, enquanto que Mikel Arteta seguiu para o Barcelona. Com 18 anos, os dois amigos separavam-se.

Nos festejos da conquista da Liga dos Campeões, em 2005, com o Liverpool

Getty Images

Anos depois, porém, quase se reencontraram. Em 2004, Arteta cumpriu o sonho de jogar pela Real Sociedad, depois de ganhar tudo na Escócia com o Rangers – foi precisamente nesse verão, porém, que Alonso deixou os bascos e seguiu para Inglaterra para representar o Liverpool. No ano seguinte, foi Alonso a convencer Arteta a aceitar a proposta do Everton. Ou seja, os dois amigos voltaram a viver no mesmo país, na mesma cidade e na mesma rua.

“É mesmo curioso. Somos amigos desde que vivíamos na mesma rua e jogávamos no mesmo clube. Fazíamos parte do mesmo grupo de amigos, até estivemos nas categorias inferiores da seleção ao mesmo tempo. É engraçado pensar que agora somos rivais e voltámos a viver ao lado um do outro”, contou, na altura, o agora treinador do Arsenal.

O sonho da Real Sociedad e o salto para o Liverpool

Xabi Alonso chegou à Real Sociedad em 1999 e depressa conseguiu subir até à equipa principal, estreando-se ao mais alto nível com apenas 18 anos. A rotação habitual de um clube de primeira divisão, porém, fez com que tivesse de passar por um empréstimo ao Eibar antes de voltar a casa. Quando voltou, já com John Toshack como treinador, a Real Sociedad estava no último lugar da classificação e a lutar para não descer: numa decisão pouco consensual, o técnico galês, que passou pelo Sporting, apostou tudo no jovem médio espanhol, tornou-o capitão com apenas 20 anos e assentou nele uma recuperação impressionante que fez com que o clube terminasse a temporada em 14.º e bem longe da despromoção.

"É mesmo curioso. Somos amigos desde que vivíamos na mesma rua e jogávamos no mesmo clube. Fazíamos parte do mesmo grupo de amigos, até estivemos nas categorias inferiores da seleção ao mesmo tempo. É engraçado pensar que agora somos rivais e voltámos a viver ao lado um do outro".
Xabi Alonso sobre o amigo Mikel Arteta, o atual treinador do Arsenal

A temporada 2002/03 acabou por servir como trampolim para a Real Sociedad e para o próprio Xabi Alonso. Sob a orientação do francês Raynald Denoueix, os bascos realizaram a melhor época desde o início dos anos 80 e ficaram no segundo lugar da La Liga, a dois pontos do campeão Real Madrid, com o médio a ser eleito o melhor jogador do Campeonato pela revista Don Balón. O clube qualificou-se para a Liga dos Campeões pela primeira vez e Xabi Alonso, colocado na montra da Europa e entretanto convocado para representar Espanha no Euro 2004, depressa chegou ao radar dos gigante europeus.

No verão de 2004, depois de quatro temporadas e mais de 100 jogos pela Real Sociedad, mudou-se para Inglaterra e assinou pelo Liverpool a troco de 16 milhões de euros. “Senti que era o momento ideal para mudar, a nível pessoal e a nível desportivo. Foi a altura certa para sair do entorno familiar, voar e crescer”, contou numa entrevista. Afinal, o inglês não era um problema: com apenas 15 anos, passou um verão na Irlanda no âmbito de um programa de intercâmbio escolar e aprendeu a língua, para além de ter experimentado o típico futebol gaélico.

Foi um pedido expresso de Rafa Benítez, que nesse ano deixou o Valencia para assumir o Liverpool, e tornou-se um dos pilares da transformação que o treinador espanhol realizou em Anfield. Ao longo de cinco temporadas e mais de 200 jogos, Xabi Alonso conquistou a Taça de Inglaterra, a Supertaça inglesa, a Supertaça Europeia e a Liga dos Campeões – e nenhum momento terá sido mais especial do que o dia em que se sagrou campeão europeu, numa noite que ficou conhecida como o “Milagre de Istambul”.

Com José Mourinho, que há mais de dez anos já tinha dito que o espanhol seria um bom treinador

PA Images via Getty Images

No Estádio Olímpico Atatürk, em maio de 2005, um AC Milan onde Rui Costa era suplente foi para o intervalo a vencer o Liverpool na final da Liga dos Campeões por três golos contra zero. A decisão parecia fechada, mas só mesmo para os italianos: na segunda parte, os ingleses alcançaram uma recuperação extraordinária e marcaram três golos em 15 minutos, sendo que Xabi Alonso foi o responsável pelo que empatou a partida. Nada mudou até ao fim dos 120 minutos de prolongamento e o Liverpool acabou por vencer nas grandes penalidades, com os reds a vencerem a competição pela primeira vez desde 1984.

“Lembro-me de entrar no túnel ao intervalo e ouvir os adeptos. Conseguia ouvi-los a cantar e a apoiar-nos e acho que isso nos deu uma motivação extra, porque ainda acreditavam em nós e queríamos deixá-los orgulhosos. Tínhamos de tentar lutar, pelo menos, porque o que estávamos a fazer não era bom o suficiente. E depois fez-se história, o milagre de Istambul”, recordou Xabi Alonso, que é sempre lembrado como um dos melhores em campo naquela noite.

A relação com Rafa Benítez, contudo, acabou por sofrer um revés que nunca teve grande recuperação. Em março de 2008, na antecâmara de um jogo dos quartos de final da Liga dos Campeões contra o Inter, Xabi Alonso decidiu não viajar com a equipa e ficar em Inglaterra para acompanhar o nascimento do primeiro filho. “Suponho que o treinador tenha entendido mais ou menos. Sempre soube que tomei a decisão certa e voltaria a fazer o mesmo. A minha mulher é a mulher da minha vida e tinha de estar com a minha família num momento daqueles”, explicou mais tarde, sendo que o casal ainda teve mais dois filhos.

Ao longo de cinco temporadas e mais de 200 jogos, Xabi Alonso conquistou a Taça de Inglaterra, a Supertaça inglesa, a Supertaça Europeia e a Liga dos Campeões – e nenhum momento terá sido mais especial do que o dia em que se sagrou campeão europeu, numa noite que ficou conhecida como o "Milagre de Istambul".

Cinco anos depois de chegar a Liverpool, porém, o médio espanhol voltou a fazer as malas. No verão de 2009, Florentino Pérez abriu os cordões à bolsa e decidiu montar uma nova geração de galácticos no Real Madrid: contratou Cristiano Ronaldo, Kaká, Benzema, Raúl Albiol e também Xabi Alonso, que regressou a Espanha para se estrear a representar outro clube que não a Real Sociedad.

O regresso a Espanha e a corrida atrás de Guardiola

No Santiago Bernabéu, mais do que ter conquistado novamente a Liga dos Campeões e ter confirmado a ideia de que já era um dos melhores médios do mundo, Xabi Alonso assumiu o papel de ícone. Sempre tão elogiado fora dos relvados como dentro deles, pela forma como se apresentava, vestia e preparava, o espanhol nunca escondeu que era um jogador diferente. “Acho que existe um estereótipo de jogador de futebol, mas ele sempre foi distinto. Tem muitas inquietudes, em relação à arte, à literatura, à política”, contou recentemente o advogado Colin Pomford, que trata da representação de Xabi Alonso.

Se a larga maioria dos jogadores do Real Madrid decide viver em condomínios privados, o espanhol sempre optou por levar a família para o centro da cidade e nunca se negou a passear pelas ruas apesar da ausência de anonimato. “É capaz de beber uma cerveja na cervejaria mais normal do mundo e decidir apanhar um avião rápido numa companhia low cost, apesar de poder ir de jato privado”, acrescenta Pomford, que conta que o espanhol é fã de Echo & The Bunnymen, que tem “Memórias Líquidas” de Enric González como um dos livros preferidos e que gosta dos filmes de Clint Eastwood e Francis Ford Coppola.

Xabi Alonso já assumiu que decidiu ir para o Bayern para trabalhar com Pep Guardiola

Bongarts/Getty Images

O facto de sempre ter tido plena noção do que quer e do que não quer levou-o a deixar Madrid em 2014, já depois de ter feito parte da geração de ouro de Espanha que conquistou dois Europeus e um Mundial, e a juntar-se ao Bayern de Pep Guardiola. Inspirado pelo treinador, não quis terminar a carreira sem ser orientado por ele e deixou os relvados depois de três anos na Bundesliga.

“Tinha muita curiosidade de perceber os segredos do Guardiola. Ele tem um entusiasmo natural sem reservas. As temporadas são longas, mas ele nunca parece estar cansado. E acho que isso também dá uma força extra aos jogadores quando é preciso”, contou Xabi Alonso numa entrevista recente ao The Athletic. Na Alemanha, sagrou-se tricampeão nacional antes de decidir deixar os relvados aos 35 anos, em 2017, referindo que “sempre quis acabar a carreira mais cedo do que tarde demais”.

O sucesso que ninguém imaginou no Bayer Leverkusen

Já fora dos relvados, Xabi Alonso depressa cumpriu um desígnio que nunca tinha afastado e começou o curso de treinador – inserido numa turma que também contava com Raúl, Xavi e Victor Valdés. Deu os primeiros passos nos Sub-14 do Real Madrid, mas rapidamente foi convidado para assumir a equipa B da Real Sociedad, alcançando a primeira subida à segunda divisão em várias décadas. Na altura, apesar de ter sido associado ao futuro do Borussia Mönchengladbach, renovou contrato e só saiu em outubro de 2022 para orientar o Bayer Leverkusen, que estava a realizar o pior início de temporada desde 1979.

"É capaz de beber uma cerveja na cervejaria mais normal do mundo e decidir apanhar um avião rápido numa companhia low cost, apesar de poder ir de jato privado".
Colin Pomford, advogado de Xabi Alonso

A época de estreia ao mais alto nível foi essencialmente de recuperação, tendo terminado a Bundesliga em sexto e qualificado para as competições europeias, contando ainda com uma campanha positiva na Liga Europa que só foi travada pela Roma de José Mourinho nas meias-finais. No verão, aproveitando um mercado de transferências onde podia estrear-se a construir uma equipa à sua medida, fez contratações-chave: Victor Boniface, Grimaldo, Xhaka e Jonas Hofmann reforçaram o Bayer Leverkusen, tornando-se pedras basilares do que iria ser alcançado.

Mais do que o facto de ter conquistado a primeira Bundesliga da história do Bayer Leverkusen e de ter terminado uma dinastia de mais de uma década do Bayern, Xabi Alonso conquistou os corações dos adeptos de futebol de todo o mundo ao optar por ficar no clube. Muito ligado à sucessão de Jürgen Klopp no Liverpool ou até à de Thomas Tuchel no próprio Bayern, não quis alimentar rumores e anunciou logo em março que não iria sair no final da temporada.

“Usei esta pausa para os compromissos das seleções para refletir e tomar uma decisão. Na semana passada tive uma reunião com a direção e informei-os de que a minha decisão é continuar a ser treinador do Bayer Leverkusen. Acho que este é o lugar certo para continuar a desenvolver-me enquanto treinador e os jogadores deram-me muitas razões para continuar a acreditar na equipa. Acho que o meu trabalho aqui ainda não acabou”, disse o treinador, que leva 44 jogos consecutivos sem perder e já tem o recorde de invencibilidade das quatro melhores ligas europeias, superando os 43 jogos sem perder da Juventus entre 2011 e 2012.

Sendo que a atual temporada ainda tem o objetivo da Liga Europa, onde o Bayer Leverkusen vai defrontar a Roma nas meias-finais, Xabi Alonso tem agora o maior desafio da ainda muito curta carreira: o pós-conquista da Bundesliga e o comprovativo de que é mesmo o líder da nova geração de treinadores.

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