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Três irmão e um primo. Nathan, Caleb, Matthew e Jared Followiil: os Kings of Leon
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Três irmão e um primo. Nathan, Caleb, Matthew e Jared Followiil: os Kings of Leon

Três irmão e um primo. Nathan, Caleb, Matthew e Jared Followiil: os Kings of Leon

Os Kings of Leon voltaram a casa, serenaram e isso nota-se: "Não lutamos mais. Não gritamos mais"

A banda que pôs meio mundo a cantar "Sex On Fire" está de volta aos discos. Da sua sala de estar, em Nashville, o guitarrista fala-nos do que mudou e de uma história acidentada. "Sobrevivemos", diz.

Pode haver quem não se lembre, ou quem ainda não tivesse idade para estar com as antenas indie sintonizadas e aperceber-se disso, mas houve um tempo em que os Kings of Leon não eram os Kings of Leon de 2008 em diante, os Kings of Leon de “Sex On Fire” e “Use Somebody”, os Kings of Leon das arenas gigantes, os Kings of Leon cabeças de cartaz de festivais enormes, a banda que depois desses dois sucessos de 2008 entrou na clássica espiral de fama, ansiedade e rock and roll e que teve de fazer uma pausa para se recompor e continuar a lançar álbuns – tão capazes de convencer fãs acérrimos quanto ignorados pelos melómanos que no arranque lhes piscavam o olho.

Parecerá talvez impossível a quem os conhecer só como supergrupo popularíssimo, com singles radiofónicos orelhudos e rock polido e bem comportado, mas houve um tempo em que os Kings of Leon eram só um conjunto de miúdos e familiares – três irmãos, Caleb, Nathan e Jared Followill, e um primo do trio, Matthew Followill – que deliraram quanto receberam uma chamada telefónica em que lhes comunicavam que os The Strokes os queriam na estrada com eles. A eles, um bando de putos que gostavam de rock and roll mas ainda não eram ninguém? A eles, que começavam a ser conhecidos como “os The Strokes sulistas” mas ainda não faziam virar cabeças?

Cada história tem um início e o dos Kings of Leon foi esse: aproveitando o embalo do revivalismo do rock independente e cool, depois da morte do grunge e do aparecimento do inefável nu-metal, apanharam o comboio das novas bandas e ao longo dos últimos 21 anos têm seguido viagem (com uma pequena pausa pelo meio). Mas na sua sala de estar em Nashville, no Tennessee onde cresceu, o trintão Matthew Followill não se esquece de como tudo começou: “Foi uma altura perfeita para tocarmos a música que tocávamos. Ir para fora com os Strokes foi estupendo e louco. Foram alguns dos melhores tempos que vivi, foi fantástico. Sair dos Estados Unidos pela primeira vez… estupendo”, recorda, em conversa com o Observador.

A entrevista não é a propósito desses idos tempos 2000, claro, mas a propósito de um novo álbum da banda. O disco chama-se When You See Yourself e chega às lojas e plataformas de streaming esta sexta-feira, 5 de março (além de estar disponível também no formato NFT, “non-tangible token”, uma espécie de criptomoeda, que pode ser trocada por conteúdo artístico ou bilhetes para concertos, por exemplo, mas não por dinheiro). E o título não é inocente: estas 11 canções são os Kings of Leon a apresentarem-se como uma banda pacificada, relaxada até no som, que já está confortável com isso e não precisa nem de conquistar o mundo como um bando de putos ambiciosos e enérgicos (isso foi no passado) nem de tentar convencer quem já não quer ser convencido.

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A capa do novo álbum dos Kings of Leon, "When You See Yourself" (Sony Music)

When You See Yourself é uma espécie de assunção de classicismo, um disco de canções que não querem reinventar a roda do pop-rock americano, do rock clássico-FM americano, mas antes inserir-se na sua história: há ecos dos Pearl Jam no uso da voz e no tom meio épico meio melancólico de partes das canções, há ecos de uma americanice profunda que evoca estradas, viagens e solidões, há até referências a paisagens rock espreguiçadas e dolentes de uns The War On Drugs – apropriadas, claro, à estética musical e vocal da banda, aqui mais 90s que 70s, mais Vedderiana do que Springsteeniana – ainda que “Golden Restless Age” tenha uma inflexão de voz à Boss, que “Claire and Eddie” também aponte para um certo desalento provinciano (em bom) de Bruce, que a final “Fairytale” se insira na tradição clássica do cancioneiro americano.

As canções são longas e a urgência foi substituída por uma toada que tanto pode ser nostálgica e melancólica como apaziaguada (talvez seja um bocadinho das duas). Quem quiser juntar-se à roadtrip pela América sulista que se junte, os Kings of Leon já não andam saltitantes e a gritar para arrastar e convencer ninguém. Oiça-se “100,000 People”, uma das melhores canções do álbum, uma cantiga que se distende sem pressas, pedaço a pedaço, verso a verso, a grande paisagem americana a desvendar-se num velho carro que avança lentamente.

Talvez o nosso interlocutor, o baixista da banda, seja parcialmente responsável por este som mais “relaxado”, chilled-out como ele mesmo o diz: afinal, Matthew não ouve muito rock and roll rápido, elétrico e intenso no dia-a-dia por estes tempos. Mas é difícil não associar este som menos desvairado e festivo a uma certa maturidade, a uma certa paz na banda, ainda mais quando, a partir de Nashville, Matthew nos diz: “Acho que chegámos a um ponto em que preferimos falar a lutar. Se existir um problema, agora somos mais maduros e falamos sobre isso em vez de gritarmos uns com os outros”.

[“100,000 People”, um dos tems do novo “When You See Yourself”:]

Os Kings of Leon serenaram e isso nota-se. Já não são a banda que em 2011 teve de cancelar uma digressão porque estava em frangalhos, a desfazer-se a olhos vistos (época de que Matthew também fala). A música ficou menos juvenil e mais adulta, mais sóbria e planante. Aguentaram o álbum mais de um ano em espera e lançam-no agora quando ainda não podem dar grandes concertos. Mas fica já aqui uma promessa de regresso a Portugal, onde só atuaram por duas vezes (ambas em festival) e pela última vez em 2013: “Ohhhhh.. isso é demasiado tempo, é mesmo, mesmo demasiado tempo. Vou escrever aqui uma nota e um lembrete de que temos de regressar a Portugal”.

Olá, Matthew. Como está?
Estou bastante bem, obrigado. Prazer em conhecê-lo.

Igualmente. Posso-lhe perguntar de onde está a falar?
Estou na minha sala de estar, em Nashville, no Tennessee. Estou em casa neste momento.

Certo. Há uma coisa que estou curioso para saber. Tiveram o vosso álbum em espera muito tempo [mais de um ano], devido à pandemia da Covid-19. Quanto é que se perguntaram: será que estas canções ainda fazem sentido, ainda iremos gostar delas depois de tanto tempo e depois da Covid-19? Tiveram essas inquietações durante os confinamentos?
Claro. Nunca esperámos tanto tempo para lançar música nova. No passado já aconteceu termos música pronta e esperarmos uns meses para a lançar, uns seis meses ou assim, mas nunca tanto tempo [o álbum ficou terminado em dezembro de 2019 e sai agora, um ano e quatro meses depois]. E eu tive esse receio: será que a música ainda me soará bem? Os tempos mudaram, será que a música que estávamos a fazer ainda nos vai parecer boa? Esse foi um grande medo. Mas acho que também é bom que não seja mesmo ‘trendy’ [na crista da onda, a refletir sobre o presente].

Pode-se dizer com alguma esperança que [a música nova] talvez possa permanecer e resistir ao tempo, também por ter um som mais clássico. Mas o que é realmente ainda mais esquisito é que todas as letras foram escritas antes da pandemia – e parecem encaixar tão bem no presente, estranhamente.

Pois, ia perguntar-lhe se coisas como “será um homem ou uma máquina mascarada?” ou se “alguma vez vamos voltar a sair”, que cantam no disco, foram adicionadas às canções depois das primeiras versões e depois da pandemia, se foram pedaços acrescentados às letras iniciais.
Não, é tão estranho… quando a pandemia começou e ficou séria, quando chegou o confinamento, começámos a olhar para as letras que tínhamos feito antes e pensámos: isto é mesmo muito esquisito, é algo insano. Porque não, não fizemos nenhuma regravação – o álbum está exatamente como estava no fim de 2019. É só uma coincidência muito, muito estranha que uma grande parte das letras pareça encaixar-se nestes tempos.

"Muitas pessoas têm dificuldade em colocar-se e em colocar-nos em gavetas estilísticas. Em momentos diferentes fomos considerados uma banda indie [de indie-rock, ou rock independente], depois uma banda alternativa [de rock alternativo] e também como uma banda de rock, assim mesmo, simples e direto."

Não é um pouco frustrante terem esperado tanto tempo para lançar o disco, terem esperado tanto por um timing melhor, para que depois quando o lançam a pandemia ainda estar longe de estar resolvida, ainda andarmos todos a discutir variantes novas e como e quando as coisas voltarão a ser normais – por exemplo, em termos de concertos e digressões?
Sim, bom, claro que é frustrante mas… há uma série de coisas frustrantes muito sérias neste momento, a acontecer com toda a gente não apenas na indústria musical, mas em geral nas vidas das pessoas. Claro que por um segundo parece frustrante, mas também queremos também garantir que as pessoas estão seguras e com saúde. E nós continuaremos a fazer música, não é? Mesmo se não pudermos fazer digressões em breve, iremos simplesmente fazer mais música. É frustrante, claro, estarmos prestes a lançarmos um álbum depois de esperarmos um ano e ainda assim isto não estar resolvido. Mas um dia…

Ao longo destes anos todos já lançaram muitos álbuns. Mudaram muito na forma como lidam com a ansiedade e o entusiasmo de lançar música nova, com a curiosidade em saber o que as pessoas e os críticos vão achar?
Acho que quanto ao entusiasmo… ainda ficamos entusiasmados, talvez ainda mais entusiasmados – e ainda mais empenhados e embrenhados – do que estávamos para álbuns anteriores. Em linhas gerais, os níveis de entusiasmo não mudaram de todo desde o início. Ainda sentimos mais ou menos as mesmas coisas, por exemplo ainda ficamos realmente nervosos antes de dar um concerto… ou pelo menos eu fico. Essa parte ainda lá está.

Acho que estamos mais criativos agora do que estivemos em qualquer momento dos últimos dez anos. Temos uma visão mais segura daquilo que queremos. Há dez anos, estávamos a fazer música porque adorávamos – isso nunca mudará – mas não tínhamos necessariamente uma visão sobre nós mesmos e não tínhamos uma imagem tão clara do que queríamos. Acho que agora isso está diferente: é nisto que estamos inteiramente empenhados e sabemos exatamente o que queremos, por onde queremos ir.

[“The Bandit”:]

Este álbum parece-me estar impregnado de uma espécie de groove relaxado, descontraído e  clássico no som. Como se fosse música para uma roadtrip longa e sem grandes dissabores ou problemas, uma roadtrip pelo sul – talvez pelo Tennessee… Mesmo nas canções mais enérgicas parece haver um certo apaziguamento melancólico. Quer enquanto banda quer enquanto pessoas terão encontrado nos últimos anos vibrações mais relaxadas e maduras, na música e nas vossas vidas?
Não sei… obviamente estamos a ficar mais velhos porque isso não podemos evitar [risos]. Sinceramente não sei se há uma razão pela qual temos músicas mais lentas e descontraídas. Acho que talvez seja apenas para aí que andamos virados, neste momento específico em que fizemos o disco. Não sei bem, acho que simplesmente te deixas inspirar pelas coisas, escreves umas quantas canções, tocas com outras pessoas e fazes jams com outras pessoas… não pensámos assim, desta vez: bom, vamos lá fazer canções mais relaxadas. Acho que aconteceu assim, foi só isso. E honestamente tendo a ouvir música mais relaxada. Na minha vida não sou uma pessoa que oiça diariamente, regularmente, rock and roll rápido e coisas desse tipo. Oiço mais, sem qualquer dúvida, música relaxada. Portanto isto pode ser um bocado culpa minha.

Os críticos e os analistas terão cada um a sua visão, mas gostava de ouvir o que pensa sobre o que mudou mais nos Kings of Leon ao longo destes anos — no som da banda, na sua música, na forma como cada um de vocês lida e se relaciona com os outros.
Estamos num ótimo momento enquanto banda, nas relações entre pessoas dentro da banda. Definitivamente melhor do que nunca. Acho que chegámos a um ponto em que preferimos falar a lutar. Não lutamos mais.Não gritamos mais. Se existir um problema, agora somos mais maduros e falamos sobre isso em vez de gritarmos uns com os outros. Todos queremos que o nosso instrumento seja ouvido, que o nosso coração seja escutado musicalmente… mas bom, não sei bem. Musicalmente as pessoas simplesmente… mudam. Mudam os seus gostos, as suas influências, aquilo que entendem por uma banda porreiro, aquilo que ouvem a cada momento.

Diria que há dez anos tínhamos um som tipicamente mais de rock alternativo e agora talvez tenhamos um som de música relaxada alternativa [um “chilled alternative sound”]. Não sei bem como enquadrar esta sonoridade, muitas pessoas têm dificuldade em colocar-se e em colocar-nos em gavetas estilísticas. Em momentos diferentes fomos considerados uma banda indie [de indie-rock, ou rock independente], depois uma banda alternativa [de rock alternativo] e também como uma banda de rock, assim mesmo, simples e direto. Adorámos sempre tipos de música diferentes e o que tentamos fazer nos nossos álbuns é ter um bocadinho de cada coisa diferente de que gostamos. É uma forma de garantirmos que temos pequenos sabores de um bocadinho de tudo o que gostamos nos discos.

"Não há praticamente nenhuma situação normal de vida em que andes a viajar constantemente de cidade para cidade, ao longo do ano todo e sem tempo em casa, tendo de estar sempre disponível e com motivação para ires atuar ou fazer o que quer que seja. Isso teve os seus efeitos. Mas sobrevivemos."

Há pouco falava de diferenças face ao que eram os Kings of Leon há dez anos. Bom, há dez anos não estavam propriamente no melhor momento do percurso dos Kings of Leon. Como geriram a crise de 2011 [com uma digressão cancelada, um período de hiato e a banda em convulsão interna], os problemas que tinham naquele momento, como é que ultrapassaram essa tempestade?
Nessa altura já levávamos uns bons anos a fazer música. Até pouco antes, éramos populares e ouvidos na Europa, mas não tínhamos muita popularidade aqui nos Estados Unidos…

A sério?
A sério, não éramos muito populares aqui. E acho que com o Only By the Night [disco de 2008, o quarto de originais da discografia da banda] tornámo-nos muito populares aqui. Com isso, ficámos meio loucos com a fama e com a popularidade. Além disso, passámos muito, muito tempo em digressão e tivemos simplesmente um burn out.

Acho que simplesmente não conseguimos acompanhar a velocidade das coisas, aquilo era imparável, tínhamos um ou dois meses de descanso e de resto era sempre a acelerar. Até que a dada altura percebemos que precisávamos de uma pausa. Por essa altura já levávamos dez anos a fazer isto. Acho que aprendemos o quão importante era reservarmos algum tempo para cada um de nós. Isso foi importante porque foi o que nos manteve juntos. Toda a gente precisa de tempo para si e o que decidimos foi nesse sentido. Naquele altura já não estávamos a ser nós mesmos, portanto decidimos que depois de cada álbum e cada digressão tiraríamos algum tempo até voltar a fazer música nova. Tem resultado.

Há muito romantismo em torno da vida das estrelas rock, da vida de andar constantemente na estrada. Mas também tem os seus baixos, não tem?
Absolutamente. Torna-se difícil passado um tempo. Não te assemelhas a uma pessoa normal. Não estás propriamente a viver uma vida normal, pois não? Não há praticamente nenhuma situação normal de vida em que andes a viajar constantemente de cidade para cidade, ao longo do ano todo e sem tempo em casa, tendo de estar sempre disponível e com motivação para ires atuar ou fazer o que quer que seja. Isso teve os seus efeitos. Mas sobrevivemos.

[“Echoing”:]

Queria partilhar isto consigo: ouvi a história de um artista aqui de Portugal que andava a pedir às rádios para não tocarem tanto uma das suas canções porque estava a tornar-se tão popular que ele estava a ficar um pouco cansado – e com receio que as pessoas se cansassem. Uso isso para lhe perguntar: alguma vez teve e alguma vez tiveram esse tipo de sensação agridoce sobre a “Sex On Fire”? Alguma vez aconteceu chegarem a um ponto em que pensaram: isto tornou-se bem maior do que esperávamos e não queremos que as pessoas nos vejam como ‘a banda daquela canção’?
Sim. Bom, foi há tanto tempo que mal me consigo lembrar, mas sei que estava por todo o lado. Era uma canção gigante, hiper popular. Para ser sincero, achei que ia ser popular junto dos nossos fãs e que ia ser um single decentemente bem-sucedido mas nunca pensei que iria mudar as nossas vidas como mudou. Estava por todo o lado. E bom, ficou um pouco difícil [lidar com isso] porque não era a nossa melhor canção [risos]. Mas não sei, pá… acho que as pessoas a levaram muito a sério, viram-na como uma canção séria, quando nós próprios não a levámos tão a sério. É difícil odiá-la porque mudou tanto e tanto… mas agora está a ganhar a sua própria vida nova, há malta nova a ouvi-la pela primeira vez e isso é divertido.

Também houve um momento em que o mundo vos chamou de “Strokes sulistas”. E tiveram um papel importante no revivalismo do indie-rock, no começo dos anos 2000. Houve alguma coisa no ambiente daquela época que alimentou esse revivalismo e a popularização da música de guitarras e do rock e que vos levou a vocês, Kings of Leon, a quererem fazer música e a  música que faziam em particular?
Acho que se juntou uma série de coisas. Havia muito nitidamente esta nova coisa de rock and roll a acontecer e nós estávamos lá naquele momento. Já éramos suficientemente crescidos para embarcar e entrar naquilo e estávamos sintonizados àquilo – a bandas de rock and roll – como toda a gente. Foi uma altura perfeita para tocarmos a música que tocávamos. E ir para fora com os Strokes, isso foi estupendo e louco – fez com que uma série de coisas verdadeiramente acontecessem para nós. Estaremos sempre gratos àqueles tipos.

Nem sei bem como aquilo aconteceu, éramos uma banda jovem e subitamente recebemos uma chamada em que nos disseram: olhem, o tipo dos Strokes quer que vocês vão para a estrada com eles. Só pensávamos ‘porque raio, como é possível’. Mas esses foram alguns dos melhores tempos que vivi, sinto-me mesmo bem por termos feito tudo aquilo, não apenas aquela digressão mas por termos vivido aqueles tempos. Foi fantástico. Sair dos Estados Unidos pela primeira vez… foi estupendo.

Kings Of Leon In Concert - Holmdel, NJ

Matthew Followill, ao vivo com os Kings of Leon em 2017

Taylor Hill

Não tocam em Portugal há uns bons anos. Aliás, se as minhas contas estão corretas só tocaram duas vezes em Portugal, ambas em festivais. A última vez foi há tanto tempo que o festival em causa até já mudou de nome e patrocinador entretanto.
A sério?

Sim. Mas bom, a pergunta que queria fazer é esta: quem é que os vossos fãs portugueses devem culpar, os promotores de música ou vocês? E o que é que eles poderão esperar de vocês quanto a isso, para o futuro?
Lamento que tenha passado tanto tempo desde que aí fomos… espero que regressemos tão rápido quanto pudermos. Mal posso esperar. Não sei como é que o cenário está de momento, mas quero que enquanto banda voltemos aí tão rápido quanto possível. Se tudo correr bem talvez possamos andar em digressão este ano, se não pudermos talvez façamos música nova ou algo assim. Mas lamento que tenha passado tanto tempo.

Foi em 2013, o vosso último concerto em Portugal.
Ohhhhh…. isso é demasiado tempo, é mesmo, mesmo demasiado tempo. Vou escrever aqui uma nota e um lembrete de que temos de regressar a Portugal.

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