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Há quem ainda não esteja preparado para adoptar o hábito de recarregar a bateria do seu carro. E há também aqueles que, podendo fazê-lo, não se querem dar a esse trabalho. Uns e outros, potencialmente, gostariam de ter custos de utilização similares aos de um carro a gasóleo, mas sem a necessidade de recarregar uma bateria. Para quem se encaixa neste perfil, os híbridos plug-in (PHEV) não fazem qualquer sentido e os eléctricos a bateria (BEV) muito menos. Pois bem, a boa notícia é que nos próximos tempos a oferta de híbridos convencionais tenderá a aumentar, seja porque se aproxima a entrada em vigor da norma Euro 7, seja porque os PHEV correm o risco de perder as ajudas de que usufruem, fruto da incorrecta utilização que grande parte deles acusa e não escapa ao crivo dos analistas e dos reguladores. |
A Toyota foi a primeira a marca a apostar fortemente nos chamados “full hybrid” (FHEV), tecnologia que continua a defender ferozmente como sendo a opção mais racional, para quem privilegia baixos consumos e não quer ou não pode mudar para um automóvel 100% eléctrico. O curioso é que outros construtores, de grande envergadura no mercado europeu, optaram inicialmente por reforçar a oferta de PHEV e, agora, redireccionam o alvo, apontando aos híbridos não recarregáveis. A Peugeot, por exemplo, vai encetar esse caminho, enquanto o Grupo Renault apressa o passo. Isto porque a marca do losango já tem na sua gama vários modelos FHEV, mas nenhum deles com os trunfos que podemos encontrar no novo Austral. Conduzimos o novo SUV compacto em Espanha e ficámos impressionados com os consumos, bem como com o comportamento numa sinuosa estrada de montanha, graças à 3ª geração do sistema de quatro rodas direccionais. |
Se não restam dúvidas de que os FHEV são uma opção a ponderar, justamente por serem competitivos face aos diesel e mais convenientes do que os PHEV, para quem não tem como ou não quer recarregar a bateria, a realidade é que este tipo de híbridos é uma opção “por agora”. Isto a avaliar pela mais recente edição do Salão de Paris, pois o desfile de novidades na capital da moda deixou bem claro qual será a tendência sobre rodas: eléctricos a bateria. Só a Renault mostrou três concepts, a preparar o que aí vem: o novo Scénic (a bateria e a hidrogénio), o regresso da 4L como crossover eléctrico e ainda o retorno do R5 numa antecipação cheia de “músculo”. A Stellantis também esteve em força no certame francês, mas o que de mais forte ecoou entre as novidades foi a indicação de que a Alfa Romeo já deu a volta, garantia dada pelo próprio CEO do grupo, o português Carlos Tavares. |
A semana ficou ainda marcada por duas novidades no Grupo BMW, ambas envolvendo baterias. Por um lado, a Rolls-Royce abriu um novo capítulo na sua história, ao apresentar o seu primeiro modelo 100% eléctrico, o impressionante Spectre. Por outro lado, a Mini fechou (momentaneamente?) o capítulo “Oxford”, anunciando que a produção dos seus eléctricos vai ser deslocada para a China. |
Por cá, desembarcou o Pão de Forma eléctrico, modelo que também terá outras versões, uma mais potente e com tracção integral e outra mais comprida e com espaço para sete passageiros. E ficamos na expectativa de ver como é que o eléctrico mais barato do mercado vai melhorar, em potência e autonomia. Já faltou mais, mas ainda temos que esperar – não tanto quanto pelo Porsche Macan EV… |
Até para a semana. |
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Salão de Paris
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Renault
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O Scénic Vision foi um dos protótipos expostos pela Renault no Salão de Paris. O modelo 100% eléctrico irá entrar em produção em 2024 e promete ser alimentado por uma mistura de bateria e “fuel cell”.
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Salão de Paris
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“A Alfa Romeo está em excelente posição e irá apresentar resultados recorde.” Foi assim que o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, resumiu a situação da marca italiana, à qual já conseguiu dar a volta.
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Salão de Paris
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A celebrar 50 anos do R5, a Renault aproveitou o Salão de Paris para abrir o apetite para o R5 eléctrico. Mas enquanto não chega o utilitário a bateria, a Renault surpreendeu com o R5 Turbo 3E.
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Salão de Paris
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A Jeep apresentou no Salão de Paris o novo Avenger, o seu primeiro SUV 100% eléctrico. Anuncia uma autonomia de 400 km em WLTP e promete versões sobrealimentadas a gasolina para mais tarde.
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Renault
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A Renault mostrou hoje no Salão de Paris o novo 4Ever Trophy, um protótipo que revelou como vai ser o pequeno SUV eléctrico da marca. Com soluções “retro”, relança o R4L de 1961.
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Em modo eléctrico
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Rolls-Royce
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A Rolls-Royce revelou o Spectre, o luxuoso coupé eléctrico que vai lançar no mercado em finais de 2023. Com 2975 kg, gasta apenas 4,5 segundos de 0-100 km/h e tem uma autonomia de 520 km.
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Dacia
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A Dacia tem no Spring o seu único modelo a bateria e é com este crossover citadino que consegue propor o eléctrico mais barato do mercado. Mas o Spring vai ficar (ainda) melhor, em potência e alcance.
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MINI
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Stefanie Wurst, a responsável pela Mini, afirmou que a fábrica de Oxford não tem condições para produzir veículos eléctricos. Daí que a fabricação dos Mini a bateria seja transladada para a China.
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Muito à frente
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Audi
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Já se sabe que os veículos eléctricos não emitem poluentes enquanto circulam. Mas a Audi quer ir mais longe e levá-los a purificar o ar das grandes cidades enquanto se deslocam.
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Vendas
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As vendas de veículos eléctricos na Alemanha não são lideradas por construtores locais, apesar dos fortes investimentos e incremento da oferta. Nos primeiros 9 meses, são os estrangeiros que dominam.
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Aston Martin
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O Aston Martin Valkyrie AMR Pro é um brinquedo só para pista, mas é a “coisa” mais próxima de um F1 e dá para levar um passageiro. Tudo por 3 milhões antes de taxas. Imagina como é andar a fundo?
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Ponha os olhos nisto
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Tesla
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Além dos Tesla, dos foguetões, da empresa de túneis e dos satélites da Starlink, Musk fez uma incursão pelo mundo dos perfumes. Vendeu 20.000 frascos de “Cabelo Queimado” num dia.
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Elétricos
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Se pensa que todos os veículos denominados "Model qualquer coisa" têm emblema Tesla, desengane-se. A prova é que vão chegar ao mercado um Model B e um Model V e vêm da Ásia.
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Nissan
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A Renault anunciou no final de Agosto querer vender à Geely uma parte da sua divisão de motores de combustão. Agora vem a Nissan dizer que não quer que a tecnologia caia nas mãos dos chineses.
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Alerta sonoro
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