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O resultado final trouxe a resposta que todos queriam, o caminho até ele levantou sobretudo perguntas que ninguém queria. Sobrou São Diogo Costa, que ainda antes de defender grandes penalidades no desempate como se fosse a coisa mais natural (a ponto de ter feito história em fases finais do Europeu) segurou tudo e com uma espargata que evitou um tombo de todo o tamanho frente à Eslovénia, sobraram as dúvidas em relação a várias figuras com estatuto quase divino na perceção dos adeptos mas que jogaram ao nível do que o mais comum jogador pode fazer. Das lágrimas de Ronaldo após falhar um penálti no prolongamento às exibições sem rasgo de figuras como Bernardo Silva e Bruno Fernandes, das substituições que pouco ou nada acrescentaram aos esquemas táticos que deixaram de ser uma ameaça, faltou de tudo um pouco. O que houve a menos da defesa para a frente houve a mais de Diogo Costa na baliza. Valeu a qualificação. |
Esta sexta-feira, Portugal enfrenta o teste mais difícil da era Roberto Martínez frente à França (20h). Os quartos aumentaram e muito o nível da competição, ou não começassem com aquela que podia ser uma final antecipada entre Espanha e Alemanha (17h), e a Seleção terá de ganhar aos melhores para ser a melhor e conquistar o título – até porque em caso de triunfo joga na terça-feira às 20h com o vencedor do jogo entre as duas formações com rendimento mais alto do Europeu. O que precisa? De um joker. Todas as provas em que o conjunto nacional conseguiu ter sucesso houve um joker. Pode sair entre ases que não têm sido trunfos, reis que não têm mandado tanto ou duques que têm a aspiração de subir na hierarquia mas é hora da cartada decisiva que não pode estar dependente apenas dos jogos ganhos pelas mãos de Diogo Costa. Já este sábado seguem os quartos com Inglaterra-Suíça (17h) e Países Baixos-Turquia (20h), com os dois vencedores a encontrarem-se depois nas meias-finais na próxima quarta-feira a partir das 20h. |
Por cá, a fronteira do 1 de julho trouxe mais algumas confirmações nos plantéis da próxima época dos três grandes. Depois de Kovacevic, o campeão Sporting oficializou a contratação de Zeno Debast, central belga de 20 anos que esteve no Europeu e que se tornou o defesa mais caro da história do clube. Já o Benfica teve a apresentação do avançado grego Vangelis Pavlidis, contratado ao AZ, e do médio luxemburguês Leandro Barreiro, ex-Mainz (com quem terminou o vínculo, chegando assim a custo zero). Por fim, o FC Porto de Vítor Bruno não tem ainda com qualquer cara nova a não ser as promoções da equipa B como a promessa Rodrigo Mora, que brilhou no Europeu de Sub-17. Os dragões são os primeiros a fazer os testes iniciais de pré-temporada, jogando no Olival à porta fechada com Varzim (este sábado) e Desp. Chaves (quarta-feira). |
Nas modalidades, o destaque da semana que passou e a que se segue é João Almeida. O corredor português esteve em evidência na etapa do Tour com chegada a subir em Valloire que colocou o companheiro da UAE Team Emirates, Tadej Pogacar, na liderança da prova, não só pelo trabalho que fez na frente mas também, ou sobretudo, pela mão levantada quando Juan Ayuso se ia tentando esconder no grupo e tinha de vir para a frente. O espanhol não gostou mas o Bota Lume mostrou a importante faceta de líder de equipa na estreia na Volta a França, onde depois do contrarrelógio desta sexta-feira ocupa o sexto lugar da geral. Ainda este fim de semana e nos próximos dias, nota para o torneio de Wimbledon, que continua a decorrer entre alguns períodos de chuva e com surpresas à mistura, para o Grande Prémio da Alemanha em MotoGP após o 15.º lugar de Miguel Oliveira nos Países Baixos (sprint no sábado às 14h e corrida no domingo às 13h na sequência de treinos livres onde o Falcão reaprendeu a voar e conseguiu o terceiro registo mais rápido do dia) e para o sempre aguardado Grande Prémio da Grã-Bretanha em Fórmula 1 (domingo às 15h). |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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1
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Aos 39 anos, britânico venceu 5.ª etapa do Tour e bateu recorde de Eddy Merckx que durava desde 1975, tornando-se o ciclista com mais triunfos em etapas. Pogačar mantém amarela, Almeida ainda em 8.º.
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2
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Verstappen dominou quase toda a corrida, Lando Norris atacou após segunda paragem mas toque entre ambos arrumou questão e beneficiou George Russell, que conseguiu primeira vitória da Mercedes em 2024.
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3
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Esta foi a terceira vitória do piloto luso nas últimas quatro corridas, e a segunda consecutiva.
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A reportagem
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Euro 2024
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Já houve pelo menos 27 invasões de campo no Euro. Muitas visam Ronaldo. E até Gonçalo Ramos se magoou numa delas. UEFA quer contrariar a moda, mas o que fará? Como são os bastidores da segurança.
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Terceiro tempo
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